segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Unidos de Cosmos
Unidos de Cosmos
Unidos de Cosmos
Fundação 1º de janeiro de 1948 (63 anos)
Escola-madrinha Unidos de Bangu
Cores verde e branco
Símbolo estrela
Bairro Cosmos
Presidente José Geraldo dos Santos (Professor Geraldo)
Carnavalesco Raphael Ladeira
Intérprete oficial Sandrinho do Beco
Diretor de carnaval Vladimir de Cosmos
Diretor de harmonia Serginho da Vila
Diretor de bateria Rodrigo Chocolate
Rainha da bateria Gabriela Monsores
Madrinha da bateria Carol Agnello
Mestre-sala e porta-bandeira Suelen e Pigmeu
Coreógrafo Max e André
Desfile de 2012
Enredo Yuri Gagarin, de volta ao Cosmos
Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Cosmos é uma escola de samba carioca da zona oeste, fundada a 1 de janeiro de 1948.
É a entidade carnavalesca mais antiga da zona oeste em atividade. Surgiu do Bloco Carnavalesco União de Cosmos que tinha as cores azul e branca, de 1946. Os seus principais fundadores foram: Oswaldo Augusto Albuquerque, José Lima, Adelino Moreira, Francisco Hilário Gomes, Isaac Barbosa e seu Artur. Os primeiros sambas da Unidos de Cosmos foram compostos pelo compositor luso-brasileiro Adelino Moreira até a formação da ala de compositores da escola a partir de 1950.
Índice [esconder]
1 História
2 Classificações
3 Referências
4 Notas
[editar] HistóriaDesde a sua fundação, a Unidos de Cosmos desfilou na Praça Onze. Seu primeiro carnaval teve o enredo "Vitória-régia". Escola pequena, de bairro afastado do centro da cidade, acabou ficando, após o carnaval de 1952, fora das competições oficiais, desfilando de 1953 a 1968 nos carnavais de Campo Grande, Santa Cruz e Itaguaí. Em 1969, ainda filiada à confederação que não lhe dava apoio, desfilou na Praça Onze, sem subvenção, apenas para garantir a vaga para 1970. Como a confederação não oficializou sua apresentação, a agremiação se filiou à Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro e começou a desfilar oficialmente em 1971.
Em 1992, a Unidos de Cosmos foi suspensa da Associação por ficar na última colocação. Tentou retornar em 1998, mas não foi aprovada na avaliação da AESCRJ.
Em 2003, conseguiu se filiar novamente e desfilar com as escolas do grupo E obtendo a 2ª colocação e subindo de grupo. Nos anos seguintes a escola se manteve no grupo D obtendo a 6ª colocação.
Em 2009, a agremiação apresentou um desfile em homenagem ao ex-prefeito Pedro Ernesto, contando sua trajetória como médico e político, a defesa da cultura popular e a perseguição que sofrera por opositores, além de sua importância para o mundo do samba. Na concentração, integrantes homenagearam a deputada Cida Diogo (chamada de "nossa madrinha"), além de outros políticos do Partido dos Trabalhadores. O abre-alas trouxe um mosquito laranja representando a parte do samba que dizia "epidemias, ratos mosquitos em sinfonia", mostrando o trabalho de Pedro Ernesto no combate às doenças epidêmicas. Por fim, a escola classificou-se em 9°lugar com 157 pontos, permanecendo no mesmo grupo para 2010.
Alegoria em homenagem a Moacyr de Goés, no carnaval de 2010.Em 2010, seguindo a mesma linha, a escola trouxe novo enredo sobre personagens ligados à cultura popular, entre os quais o educador Moacyr de Góes[1], que desenvolveu projetos educacionais em Natal, no Rio Grande do Norte; o refrão do samba dizia "De pé no chão também se aprende a ler, na escola de palha aprendi o ABC", e foi considerado acima da média pela crítica[2] e durante a apresentação, a escola mostrou como o trabalho foi perseguido pela Ditadura Militar. Com muitos problemas durante seu carnaval, acabou rebaixada.
Logo após o carnaval, anunciou o pré-sal em seu enredo para 2011.[3] Ao abordar a história do petróleo através dos séculos, desde sua descoberta na Mesopotâmia, passando pelo Campo de Riacho Doce e Monteiro Lobato, que previu que havia petróleo no Brasil, a escola utilizou os personagens do Sítio do Picapau Amarelo, obra-prima de Lobato, para falar da exploração do petróleo no país, terminando com a defesa dos royalties do Petróleo para o Rio de Janeiro, e da posse do pré-sal pelo governo brasileiro.[4] Apesar de obter apenas o sétimo lugar, a escola conquistou dois prêmios Samba Show: melhor intérprete (Sandrinho do Beco), e melhor samba-enredo.[5]
Para 2012, a escola falará sobre o cosmonauta soviético Yuri Gagarin, fazendo um trocadilho entre o nome da agremiação e a profissão do homenageado. O desfile contará com a volta do carnavalesco Raphael Ladeira.[6]
O Commons possui uma categoria com multimídias sobre GRES Unidos de Cosmos[editar] ClassificaçõesUnidos de Cosmos
Ano Colocação Grupo Enredo Carnavalesco
1981 Enfim a felicidade [nota 1]
1990 7°lugar Acesso Alegria, alegria, carnaval dos carnavais
1991 8°lugar Acesso Lecy Brandão, a musa inspiradora[nota 2]
1992 9°lugar Acesso Aonde o samba fala mais alto com portas abertas [nota 3] Rubens Gerardi
Não desfilou entre 1993 a 2002.
2003 Vice-campeã E
(sexta divisão) Cosmos 5.5 reverencia Heitor dos Prazeres [nota 4] Comissão de Carnaval[7]
2004 6ºlugar D
(quinta divisão) Cosmos viaja nos sonhos de Ney Roriz sem medo de ser feliz [nota 5] José Geraldo dos Santos
2005 6ºlugar D
(quinta divisão) Com a fina flor do samba, Cosmos pede passagem [nota 6] Reinaldo Silveira
2006 6ºlugar D
(quinta divisão) Cosmos faz a festa na Intendente Comissão de Carnaval
2007 11ºlugar D
(quinta divisão) Sou Cosmos 100% negro, da Abolição aos dias atuais Wagner Silva e Osmar Costa
2008 3ºlugar D
(quinta divisão) O sertão carioca está em festa, parabéns Cosmos, 60 anos de samba! [nota 7] Comissão de Carnaval[8]
2009 9ºlugar RJ-2
(quarta divisão) Tem prefeito no samba, e o Dr. Pedro Ernesto nos braços do povo. Raphael Ladeira e Flávio Almeida
2010 12ºlugar RJ-2
(quarta divisão) De pé no chão também se aprende a ler, Cosmos conta essa história popular[nota 8] Raphael Ladeira
2011 7°lugar D
(quinta divisão) Do Reino das Águas de Monteiro Lobato ao ouro negro do Pré-Sal, Cosmos desvenda a saga do Petróleo Verônica, André e Flávio Almeida[4]
2012 D
(quinta divisão) Yuri Gagarin, de volta ao Cosmos Raphael Ladeira
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