sábado, 12 de novembro de 2011

José Paulo Ferreira Sierra, conhecido apenas como Zé Paulo ou Zé Paulo Sierra (Rio de Janeiro, 22 de abril de 1976), é um compositor e intérprete de s

José Paulo Ferreira Sierra, conhecido apenas como Zé Paulo ou Zé Paulo Sierra (Rio de Janeiro, 22 de abril de 1976), é um compositor e intérprete de samba-enredo brasileiro.

[editar] BiografiaIniciou sua carreira em 1988 no extinto Bloco Chupeta da Abolição mas logo foi como compositor para a escola de samba Difícil é o Nome. Permaneceu por 2 anos na escola mirim Aprendizes do Salgueiro como cantor e compositor. Ingressou na Caprichosos em 1993 através de um concurso de cantores de samba e foi apoio de Luizito. Em 1995, ainda na Caprichosos, ao lado de Carlinhos de Pilares defendeu o samba de sua autoria, Samba Sabor Chocolate. Foi o mais novo intérprete do grupo de acesso quando assumiu o microfone principal da Unidos da Ponte em 1997. Em 1997 retornou à Caprichosos onde teve a oportunidade de cantar ao lado de Jackson Martins. Foi o intérprete oficial do Arranco em 2006 com o samba vencedor do Estandarte de Ouro Gueledés o Retrato da Alma. Foi auxiliar de Leonardo Bessa na São Clemente em 2007. e ainda fez parte do carro de som da Mangueira nos anos de 2007 e 2008.

No ano de 2007 retornou à Caprichosos de Pilares, desta vez como intérprete oficial até 2009. onde foi o ganhador de dois prêmios Sambanet, Jorge Lafond, e do site O Carnaval Carioca. em 2010 foi interprete oficial da Mangueira, ao lado de Rixxah e Luizito[1][2].

Para 2011 ele continua como cantor oficial da Mangueira, ao lado de Luizito e Ciganerey, além de defender a escola de samba X-9 Paulistana[3].

José Gomes da Costa também chamado Zé Spinelli e Zé Espinguela, foi um jornalista, escritor, pai-de-santo e sambista carioca, integrante do Bloco dos

José Gomes da Costa também chamado Zé Spinelli e Zé Espinguela, foi um jornalista, escritor, pai-de-santo e sambista carioca, integrante do Bloco dos Arengueiros, fundador da Estação Primeira de Mangueira e organizador de um concurso entre sambistas em 20 de janeiro de 1929, que fixaria as bases das disputas entre escolas de samba. O concurso aconteceu em sua casa, na Rua Adolpho Bergamini, a mesma onde hoje fica a escola Arranco , no Engenho de Dentro.

Apesar de ser mangueirense, Zé Espinguela atuou de forma imparcial como juiz do concurso, premiando o Conjunto Oswaldo Cruz, atual Portela. Por ironia, o grupo que é considerado a primeira escola de samba, o Deixa Falar, acabou eliminado por Espinguela, por apresentar instrumentos de sopro, proibidos por serem considerados avessos ao samba moderno, que eles próprios estavam promovendo.

Amigo de Villa-Lobos, Zé Espinguela foi uma figura de suma importância para o samba.

Nos anos finais da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Zé Espinguela, que devia estar se aproximando dos sessenta anos, sentiu aproximar-se o fim da existência. Segundo Arthur de Oliveira, ele "reuniu os adeptos do centro religioso e dirigiu-se ao morro da Mangueira para despedir-se do seu reduto preferido. Lá chegaram no princípio da noite. A favela, de luzes apagadas, descansava da trabalheira do dia. Eis que surge o grupo, em cortejo pelos becos e ruelas, cantando um samba* que Espinguela compôs especialmente para o momento. Era como um samba-enredo. Desfilavam, dançavam e cantavam, com o ritmo alegre, a melodia triste, e as vozes alvissareiras das pastoras. Os barracos aos poucos se acenderam. Os negros foram abrindo as janelas e o morro transformou-se num céu no chão, iluminado, silencioso e reverente. A voz de Espinguela dominava o coro: a favela compartilhava da cerimônia do passamento do seu sambista com aquela vivência afro-brasileira da morte, presente nos gurufins e tão diversa do sentimento judaico-cristão das classes dominantes".




* Adeus, Mangueira


Bem que eu quero expirar

Mas existe um porém

Sinto a minha memória cansada.

Essa simples melodia

Serve de um último adeus

Adeus, escola de samba

Adeus, Mangueira, adeus!




Adeus, escola de samba adeus!

Eu vou partir chorando

Relembrando os versos meus

Que mais cedo ou mais tarde

É triste, é doloroso recordar

A orgia vai se acabar.

Adeus, Mangueira...

José da Silva Cruz, mais conhecido como Zé Cruz (Santo Antônio de Pádua, 4 de fevereiro de 1927), é um cantor, compositor e instrumentista brasileiro

José da Silva Cruz, mais conhecido como Zé Cruz (Santo Antônio de Pádua, 4 de fevereiro de 1927), é um cantor, compositor e instrumentista brasileiro

Adil de Paula, mais conhecido como Zuzuca do Salgueiro (Cachoeiro do Itapemirim, 14 de agosto de 1936), é um cantor e compositor brasileiro.

Adil de Paula, mais conhecido como Zuzuca do Salgueiro (Cachoeiro do Itapemirim, 14 de agosto de 1936), é um cantor e compositor brasileiro.

Maria Zilah Machado (Porto Alegre, 13 de abril de 1928 - 7 de janeiro de 2011) foi uma cantora, compositora e percussionista brasileira.

Maria Zilah Machado (Porto Alegre, 13 de abril de 1928 - 7 de janeiro de 2011) foi uma cantora, compositora e percussionista brasileira.

Afilhada de Lupicinio Rodrigues e considerada uma referência no samba do Sul do país, Zilah Machado tem três discos gravados e mais de 200 composições próprias em seu currículo.[1][2] Nasceu em família pobre mas aos dez anos foi matriculada em um curso de música erudita, estudando por onze anos com o maestro Roberto Eggers, desenvolvendo-se como soprano ligeiro. Enfrentando preconceitos por ser negra, e desejando na verdade cantar samba, para este gênero direcionou sua carreira. Nos anos 1960 viajou para a Argentina com a orquestra do maestro Délcio Vieira em uma turnê de três meses, e na volta passou a cantar em bares de Porto Alegre. Fez um teste na Rádio Gaúcha, que procurava uma substituta para Elis Regina no programa de Maurício Sirotsky Sobrinho, e foi selecionada. Sua apresentação foi um sucesso, o que lhe valeu a fama imediata, cantando Lupicínio, Tom Jobim e Vinícius de Moraes.[2]

Em 1975 foi para o Rio de Janeiro, onde permaneceu por nove anos trabalhando como lavadeira e morando no subúrbio. Tentando uma colocação na TV Globo, cantou Lupicinio Rodrigues e foi contratada. Atuou com músicos notáveis e gravou um disco, Já se dança samba como antigamente (1980), mas ainda sofria com o preconceito racial. Voltou a Porto Alegre, onde permaneceu em atividade até a sua morte.[2] Em 2010 foi homenageada recebendo o Prêmio Açorianos pelo conjunto de sua obra.[1]

Faleceu em janeiro de 2011 em decorrência de um câncer no fígado[3].

Zeca Pagodinho, nome artístico de Jessé Gomes da Silva Filho, (Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 1959) é um cantor e compositor brasileiro.


Zeca Pagodinho, nome artístico de Jessé Gomes da Silva Filho, (Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 1959) é um cantor e compositor brasileiro.

Gravou mais de 20 discos e é considerado um grande nome do gênero samba e pagode. O artista, que começou sua carreira nas rodas de samba dos bairros de Irajá e Del Castilho, subúrbio do Rio de Janeiro, tornou-se tão imensamente popular que seus shows chegam a ser contratados por cachês generosos, sendo realizados nas mais badaladas casas de espetáculo do país.

Sempre fiel a suas características de irreverência e jocosidade, Zeca recebe também reconhecimento da crítica e de artístas e compositores consagrados. Nei Lopes afirma que o sambista "é uma das poucas unanimidades nacionais, elevado ao patamar do mega-estrelato pop pelas gravadoras".[1]

Índice
1 Biografia
2 Carreira
3 Prêmios
4 Ver também
5 Referências
6 Ligações externas


[editar] BiografiaFilho de Iréia e Jessé, Zeca nasceu em Irajá onde desde pequeno passou a frequentar rodas de samba influenciado por sua família. Morou em vários bairros do Rio mas sempre demonstrou enorme apreço por Xerém (distrito de Duque de Caxias), na qual possui um sítio e uma escola de música para crianças carentes da região.

Sua primeira gravação foi em 1983, com o samba "Camarão que dorme a onda leva", de sua autoria e de Arlindo Cruz, a partir do convite de sua madrinha Beth Carvalho.

Em 2003, no auge de sua carreira, foi o primeiro artista de samba a gravar um especial de TV, CD e DVD pela MTV Brasil (tradicional reduto do pop-rock). O Acústico MTV, gravado no Rio, foi um de seus discos mais vendidos, rendendo inclusive uma segunda edição em 2006 (a primeira da história da MTV Brasil). O segundo acústico, batizado de Acústico MTV Zeca Pagodinho 2 - Gafieira, homenageou o samba de gafieira.

Em 2007, o cantor criou o selo ZecaPagodiscos, em parceria com o produtor musical Max Pierre, ex-diretor artístico da Universal Music no Brasil. O primeiro trabalho da parceria (lançado em conjunto com o selo Música Fabril, novo selo de Max, com distribuição da gravadora EMI) foi o CD e DVD Cidade do Samba, gravado no Rio de Janeiro, reunindo vários artistas brasileiros de vários estilos musicais, como Martinho da Vila, Jair Rodrigues, Cláudia Leitte, Ivete Sangalo, Nando Reis, Erasmo Carlos, Gilberto Gil, entre outros.

Atualmente, Zeca reside na Barra da Tijuca com a mulher, Mônica Silva, e seus quatro filhos: Eduardo, Louis, Elisa e Maria Eduarda.

[editar] CarreiraCamarão Que Dorme a Onda Leva, participação em disco de Beth Carvalho -(1983)(RCA)
Zeca Pagodinho - (1986) (RGE)
Patota do Cosme - (1987) (RGE)
Jeito Moleque - (1988) (RGE)
Boêmio Feliz - (1989) (BMG)
Mania da Gente - (1989) (BMG)
Pixote - (1991) (BMG)
Um dos Poetas do Samba - (1992) (BMG)
Alô, Mundo! - (1993) (BMG)
Samba pras Moças - (1995) (PolyGram)
Deixa Clarear - (1996) (PolyGram)
Hoje é Dia de Festa - (1997) (PolyGram)
Zeca Pagodinho - (1998) (PolyGram)
Ao Vivo - (1999) (Universal Music)
Água da Minha Sede - (2000) (Universal Music)
Deixa a Vida Me Levar - (2002) (Universal Music)
Acústico MTV - Zeca Pagodinho - (2003) (Universal Music)
À Vera - (2005) (Universal Music)
Acústico MTV - Zeca Pagodinho (vol. 2 - Gafieira) (2007)
Zeca Pagodinho - Raridades - (2007) (Som Livre)
Uma Prova de Amor - (2008) (Universal Music)
Especial MTV - Uma Prova de Amor Ao Vivo - (2009) (Universal Music)
Vida da Minha Vida - (2010) (Universal Music)
[editar] Prêmios2009: VMB - Video Music Brasil 2009 - Melhor Samba

Zé Keti, nome artístico de José Flores de Jesus, (Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1921 — Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1999) foi um cantor e compo

Zé Keti, nome artístico de José Flores de Jesus, (Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1921 — Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1999) foi um cantor e compositor do samba brasileiro.

[editar] BiografiaNascido em 16 de setembro de 1921, embora tenha sido registrado, em 6 de outubro, no bairro de Inhaúma, José Flores de Jesus, ficou conhecido como Zé Kéti . Em 1924, foi morar em Bangu na casa do avô, o flautista e pianista João Dionísio Santana, que costumava promover reuniões musicais em sua casa, das quais participavam nomes famosos da música popular brasileira como Pixinguinha, Cândido (Índio) das Neves, entre outros. Filho de Josué Vale da Cruz, um marinheiro que tocava cavaquinho, cresceu ouvindo as cantorias do avô e do pai. Após a morte do avô, em 1928, mudou-se para a Rua Dona Clara. Cantou o samba, as favelas, a malandragem e seus amores.

Ele começou a atuar na década de 1940, na ala dos compositores da escola de samba Portela. Entre 1940 e 1943, compôs sua primeira marcha carnavalesca: "Se o feio doesse". Em 1946, "Tio Sam no Samba" foi o primeiro samba de sua autoria gravado (pelo grupo Vocalistas Tropicais). Em 1951, obteve seu primeiro grande sucesso com o samba "Amor passageiro", parceria com Jorge Abdala gravado por Linda Batista na RCA. No mesmo ano, seu samba "Amar é bom", parceria com Jorge Abdala foi gravado na Todamérica pelos Garotos da Lua.

Em 1955, sua carreira começou a deslanchar quando seu samba "A voz do morro", gravada por Jorge Goulart e com arranjo de Radamés Gnattali, fez enorme sucesso na trilha do filme "Rio 40 graus", de Nelson Pereira dos Santos. Neste filme, trabalhou também como segundo assistente de câmera e ator. Outro sucesso na anos cinquenta, foi "Leviana", que também foi incluído no filme "Rio 40 Graus" (1955), de Nelson Pereira dos Santos, diretor com o qual trabalhou também no filme "Rio Zona Norte" (1957).

Dono de um temperamento tímido, seu pseudônimo veio do apelido de infância "Zé Quieto" ou "Zé Quietinho". No ano de 1962 idealizou o conjunto A Voz do Morro, do qual participou e que ainda contava com Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Anescarzinho do Salgueiro, Jair do Cavaquinho, José da Cruz, Oscar Bigode e Nelson Sargento. O grupo lançou três discos.

Em 1964, participou do espetáculo "Opinião", ao lado de João do Vale e Nara Leão, que o levou ao concerto que tornou conhecidas algumas de suas composições, como "Opinião" e "Diz que Fui por Aí" (esta em parceria com Hortêncio Rocha). No ano seguinte, lançou "Acender as velas", considerada uma de suas melhores composições. Esta música inclui-se entre as músicas de protesto da fase posterior a 1964; a letra deste samba possui um impacto forte, criado pelo relato dramático do dia-a-dia da favela. Nara Leão, Elis Regina fizeram um enorme sucesso com a gravação desta música.

Também em 1964, gravou pelo selo Rozemblit um compacto simples que tinha a música "Nega Dina". Nessa mesma época, recebeu o troféu Euterpe como o melhor compositor carioca e, juntamente com Nelson cavaquinho, o troféu O Guarany, como melhor compositor brasileiro. Com Hildebrando Matos, compôs em 1967 a marcha-rancho "Máscara Negra", outro grande sucesso, gravada por ele mesmo e também por Dalva de Oliveira, foi a música vencedora do carnaval, tirando o 1º lugar no 1º Concurso de Músicas para o Carnaval, criado naquele ano pelo Conselho Superior de MPB do Museu da Imagem e do Som e fazendo grande sucesso nacional.

Nos anos seguintes, viveu um período de esquecimento na música do Brasil. Durante a década de 1980, Zé Keti morou em São Paulo. Em 1987, no início de julho, teve o primeiro derrame cerebral.

Em 1995, década seguinte, voltou a morar no Rio com uma das filhas. Continuou compondo, cantando e lançou um disco.

Em 1996, lançou o CD "75 Anos de Samba", com participação de Zeca Pagodinho, Monarco, Wilson Moreira e Cristina Buarque. Este CD foi produzido por Henrique Cazes, com quatro músicas inéditas e vários sucessos antigos. Nesse mesmo ano, subiu ao palco com Marisa Monte e a Velha Guarda da Portela e interpretou com enorme sucesso alguns clássicos do samba, como "A voz do morro" e "O mundo é um moinho", de Cartola, entre outros.

Em 1997, recebeu da Portela um troféu em reconhecimento pelo seu trabalho e participou da gravação do disco Casa da Mãe Joana. Em 1998, ganhou o Prêmio Shell pelo conjunto de sua obra: mais de 200 músicas. Nesta noite foi homenageado por muitos músicos da Portela, entre eles, Paulinho da Viola, Élton Medeiros, Monarco e a própria Velha Guarda, em show dirigido por Sérgio Cabral e encenado, em noite única, no Canecão do RJ.

Em janeiro de 1999, recebeu a placa pelos 60 anos de carreira na roda de samba da Cobal do Humaitá. Apresentou-se ao lado da Velha Guarda da Portela e teve várias músicas regravadas.

Aos 78 anos, Zé Keti morreu de falência múltipla dos órgãos em 1999.

Wilson Moreira Serra, ou simplesmente Wilson Moreira (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1936), é um cantor e compositor brasileiro.

Wilson Moreira Serra, ou simplesmente Wilson Moreira (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1936), é um cantor e compositor brasileiro.

[editar] Ligações externasDicionário Cravo Albin de MPB
Biografia, em Samba Choro

Wilson das Neves (Rio de Janeiro - 14 de Junho de 1936) é um baterista, cantor e compositor brasileiro.


Wilson das Neves (Rio de Janeiro - 14 de Junho de 1936) é um baterista, cantor e compositor brasileiro.

Estudou música com Joaquim Naegle e logo depois com Darci Barbosa. Aos 14 anos, através do ritmista Edgar Nunes Rocca, o "Bituca", tocou na Escola Flor do Ritmo, no bairro do Méier. Anos mais tarde, deu começo à sua carreira de baterista na orquestra de Permínio Gonçalves.

Entre 1957 e 1968, Wilson das Neves acompanhou a pianista Carolina Cardoso de Menezes, foi membro do Conjunto de Ubirajara Silva, estreou como músico de estúdio na Copacabana Discos, se integrou em conjuntos como o de Steve Bernard e o de Ed Lincoln. Tocou com o flautista Copinha, com o pianista Eumir Deodato no conjunto "Os Catedráticos", e com Eumir e Durval Ferreira, no grupo "Os Gatos". Fez parte da orquestra de Astor Silva, da orquestra da TV Globo e da orquestra da TV Tupi de São Paulo, liderada pelo maestro Cipó. Além disso, gravou com Elza Soares, o disco "Elza Soares - Baterista:Wilson das Neves" e formou seu conjunto, registrando o LP: "Juventude 2000".

Em 1969 gravou pela Polydor seu segundo disco "Som Quente é o das Neves", e no ano seguinte, o LP "Samba Tropi - Até aí morreu Neves", desta vez pelo selo Elenco/Philips. Estes dois trabalhos tiveram arranjos de Erlon Chaves. Desse período até 1973, acompanhou artistas como Elis Regina, Egberto Gismonti, Wilson Simonal, Elizeth Cardoso, Roberto Carlos, Francis Hime, Taiguara e Sérgio Sampaio.

Em 1975, participou da gravação dos discos "Lugar Comum", do músico João Donato; e "Meu Primeiro Amor", da cantora Nara Leão; no ano seguinte, tocou timbales no clássico "África Brasil", de Jorge Ben.

Tempos depois fez o terceiro disco com o seu conjunto, o LP "O Som Quente é o das Neves". Nesse trabalho, lançado pela gravadora Underground/Copacabana, Wilson das Neves estreou como cantor e compositor. Os arranjos foram feitos por João Donato e pelo tecladista Sérgio Carvalho.

Acompanhou artistas internacionais como Toots Thielemans, Michel Legrand e Sarah Vaughan.

Figura presente no samba, o baterista tocou ao lado de grandes nomes do gênero como João Nogueira, Beth Carvalho, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Martinho da Vila e muitos outros.

Como compositor, é parceiro de Aldir Blanc, Paulo Cesar Pinheiro, Nei Lopes, Ivor Lancellotti, Claudio Jorge, Moacyr Luz e Chico Buarque, com quem toca desde 1982.

Gravou em 1996, o disco "O Som Sagrado de Wilson das Neves", lançado pela CID. Cinco anos depois, participou do CD "O Quintal do Pagodinho", idealizado por Zeca Pagodinho e produzido por Rildo Hora. O último trabalho solo foi no disco "Brasão de Orfeu", de 2004.

Em mais de cinquenta anos de carreira, Wilson das Neves acompanhou Carlos Lyra, Ney Matogrosso, João Bosco, Maria Bethânia, Gal Costa, Emílio Santiago, Nelson Gonçalves, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Alcione, Tom Jobim, Miucha, entre vários artistas da MPB.

[editar] DiscografiaElza Soares - Baterista: Wilson das Neves (1968 - Odeon)
Juventude 2000 - Wilson das Neves e seu Conjunto (1968 - Parlophone/Odeon)
Som Quente é o das Neves - Wilson das Neves e seu Conjunto (1969 - Polydor)
Samba Tropi - Até aí morreu Neves - Wilson das Neves e seu Conjunto (1970 - Elenco/Philips)
O Som Quente É O Das Neves - Wilson das Neves E Seu Conjunto (1976 - Underground/Copacabana)
O Som Sagrado de Wilson das Neves (1996 - CID)
Brasão de Orfeu (2004 - Acari Discos/Biscoito Fino)
Pra Gente Fazer Mais Um Samba (2010 - MP,B/Universal Music)

Wilson Baptista de Oliveira também conhecido como Wilson Batista natural de Campos, 3 de julho de 1913 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1968) foi um co

Wilson Baptista de Oliveira também conhecido como Wilson Batista natural de Campos, 3 de julho de 1913 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1968) foi um compositor brasileiro.

[editar] BiografiaFilho de um guarda municipal de Campos, ainda menino participou, tocando triângulo, da Lira de Apolo, banda organizada por seu tio, o maestro Ovídio Batista. Ainda na cidade natal, fez parte do Bando, para o qual compunha algumas músicas e, pretendendo aprender o ofício de marceneiro, freqüentou o Instituto de Artes e Ofícios.

No final da década de 1920, transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro. Passou então a freqüentar os cabarés da Lapa e o Bar Esquina do Pecado, na Praça Tiradentes, pontos de encontro de marginais e compositores, tornando-se amigo dos irmãos Meira, malandros famosos da época, cuja amizade lhe valeu várias prisões. A seguir, começou a trabalhar como eletricista e ajudante de contra-regra no Teatro Recreio.

Com 16 anos, fez seu primeiro samba, Na estrada da vida, lançado por Aracy Cortes no Teatro Recreio e gravado em 1933 por Luís Barbosa. Acredita-se que sua primeira parceria tenha se dado com o compositor José Barbosa da Silva, o Sinhô, no samba de breque Mil e Uma Trapalhadas, cuja gravação aconteceu apenas na década de 60, pelo cantor Moreira da Silva. Seu primeiro samba gravado foi Por favor, vai embora (com Benedito Lacerda e Osvaldo Silva), pela Victor, na interpretação de Patrício Teixeira, em 1932. A partir de então, passou a fazer parte da Orquestra de Romeu Malagueta, como crooner e ritmista (tocava pandeiro).

Em 1933, Almirante gravou sua batucada Barulho no beco (com Osvaldo Silva) e três intérpretes (Francisco Alves, Castro Barbosa e Murilo Caldas) divulgaram seu samba Desacato (com Paulo Vieira e Murilo Caldas), que fez muito sucesso.

Sempre frequentando o mesmo ambiente de boemia, fez a apologia do malandro no seu samba Lenço no pescoço, já gravado em 1933 por Sílvio Caldas, que deu início à famosa polêmica com Noel Rosa (Noel Rosa X Wilson Batista), o qual respondeu no mesmo ano com Rapaz folgado, contestando a identificação do sambista com o malandro. Sua réplica a Noel veio no samba Mocinho da Vila. Fora do contexto da polêmica, Noel Rosa e Vadico compõem o Feitiço da Vila. No Programa case, Noel improvisa (sem gravar) duas novas estrofes para o Feitiço da Vila e, em cima dos novos versos, Wilson compõe Conversa fiada, ao qual Noel contrapôs, em 1935, o samba Palpite Infeliz. O caso terminou com dois sambas seus, Frankenstein da Vila e Terra de cego, que não tiveram resposta. Os dois polemistas conheceram-se entre um e outro desafio e tornaram-se amigos. As músicas dessa polêmica foram reunidas, em 1956, num LP de dez polegadas da Odeon, cantadas por Roberto Paiva e Francisco Egídio - Polêmica.

Continuando sua vida de boêmio-compositor, vendendo sambas e fazendo parcerias "comerciais", conheceu, no Café Nice, na Avenida Rio Branco, o cantor e compositor Erasmo Silva, com quem formou um conjunto, com Lauro Paiva ao piano e Roberto Moreno na percussão. Com o conjunto, realizou apresentações em Campos RJ e, de volta ao Rio de Janeiro, formou, em 1936, uma dupla com Erasmo Silva - a Dupla Verde e Amarelo - que participou da vocalização da orquestra argentina Almirante Jonas, que estava de passagem no Rio de Janeiro, seguindo com ela para Buenos Aires, Argentina, onde ficaram por três meses, ainda em 1936. De volta ao Brasil, trabalharam durante mais de um ano na Rádio Atlântica, de Santos SP, e, depois, na Record, da capital paulista, onde também gravaram, com as Irmãs Vidal, pela Columbia, seu primeiro disco, com Adeus, adeus (Francisco Malfitano e Frazão) e Ela não voltou (dos mesmos compositores e mais Aluísio Silva Araújo). Obtendo certo sucesso, seguiram para uma temporada em Porto Alegre RS, voltando a São Paulo para trabalhar na Rádio Tupi.

A fama viria em 1938, quando a dupla foi contratada pela Rádio Mayrink Veiga, do Rio de Janeiro, mas já no ano seguinte, com a ida de Erasmo Silva para Buenos Aires, a dupla se desfez. Em 1939 foi apresentado por Germano Augusto ao bicheiro e malandro conhecido por China, a quem venderia muitas músicas. Nessa época, sua temática sofreu modificações, ditadas não só pela associação a novos parceiros, mas principalmente pela influência direta de uma portaria governamental que proibia a exaltação da malandragem.

Ainda em 1939, fez com Ataulfo Alves Mania da falecida e Oh! seu Oscar, samba que se destacou no Carnaval de 1940, vencendo o concurso de músicas carnavalescas do Departamento de Imprensa e Propaganda do governo federal, tendo sido gravado por Ciro Monteiro, intérprete que lançou em disco, também no mesmo ano, os seus sambas Tá maluca (com Germano Augusto) e O bonde de São Januário (com Ataulfo Alves), este último grande sucesso no Carnaval de 1941.

Consagrado desde então, iniciou, com diversos parceiros famosos, uma série de composições, retratando tipos cariocas, que conseguiram êxito na maioria dos Carnavais dos vinte anos seguintes. Ainda em 1940, Moreira da Silva gravou Acertei no milhar (com Geraldo Pereira), que se tornou um dos clássicos do samba de breque; em 1941, Vassourinha lançou em disco outra música sua que se destacou no Carnaval de 1942, Emília, feita com Haroldo Lobo, seu parceiro ainda em Rosalina, destaque carnavalesco de 1945.

Homenageando a torcida do Vasco da Gama, apesar de rubro-negro, compôs com Augusto Garcez No boteco do José, que, na gravação de Linda Batista, fez sucesso no Carnaval de 1946. Três anos depois se destacaria com Pedreiro Valdemar, feito com Roberto Martins e gravado por Blecaute, e, em 1950, obteria enorme êxito com Balzaquiana (com Nássara), lançado em disco por Jorge Goulart. Sua marcha Sereia de Copacabana e o seu samba Mundo de zinco (ambos com Nássara), este gravado por Jorge Goulart, foram muito cantados nos Carnavais de 1951 e 1952, respectivamente.

Para o Carnaval de 1956 compôs com Jorge de Castro a marcha Todo vedete, que teve problemas com a censura por suas referências ao baile dos travestis do Teatro João Caetano; com o mesmo parceiro fez, para o Carnaval dos dois anos seguintes, Vagabundo e Marcha da fofoca, sendo esta última gravada pelo radialista César de Alencar. O Carnaval de 1962 foi um dos últimos de que participou, lançando, em gravação de César de Alencar, Cara boa, marcha feita com Jorge de Castro e Alberto Jesus.

Boêmio até o fim da vida, nos seus últimos anos trabalhou como fiscal da UBC (União Brasileira de Compositores), entidade que ajudou a criar. Foi enterrado na tumba da UBC, no Cemitério do Catumbi.

[editar] ComposiçõesExistem inúmeras[1] músicas de autoria do Wilson, algumas delas se encontram na listagem[2] abaixo:

A carta, (com José Batista), Samba gravado em 1953 na Todaamérica
A mão do Alcides, (com Ferreira Gomes e Bruno Gomes), Marcha gravada em 1953 na Continental
A mulher que eu gosto, (com Ciro de Souza), Samba gravado em 1941 na Victor
A respeito de amor, (com Arnô Canegal), Samba gravado em 1939 na Victor
A voz do sangue, (com Valfrido Silva), Samba gravado em 1941 na Odeon
Abgail, (com Orestes Barbosa), Samba gravado em 1947 na Odeon
Acertei no milhar, (com Geraldo Pereira), Samba-choro gravado em 1940 na Victor
Ai, ai, que pena, (com Davi Nasser), Samba gravado em 1942 na Odeon
Ai, Ari, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1948 na Continental
Apaguei o nome dela, (com Haroldo Lobo e Jorge de Castro), Samba gravada em 1944 na Continental
Argentina, (com Newton Teixeira), Marcha gravada em 1946 na Odeon
As pupilas do Senhor Bocage, (com Arnaldo Paes), Marcha gravada em 1939 na Columbia
Balazaqueana, (com Antonio Nássara), Samba gravado em 1949 na Continental
Balzaqueana, (com Antonio Nássara), Samba gravado em 1956 na Sinter
Benedito não é de briga, (com Geraldo Augusto), Samba gravado em 1945 na Odeon
Bonde São Januário, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1940 na Victor
Botões de Laranjeira, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1943 na Odeon
Brigamos outra vez, (com Marino Pinto), Samba gravado em 1940 na Victor
Cabelo branco, (com Orestes Barbosa), Samba gravado em 1945 na RCA Victor
Cabo Laurindo, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1945 na Continental
Cansei de chorar, Choro gravado em 1937 na Columbia
Canta..., Samba gravado em 1937 na Columbia
Carta verde, (com Valfrido Silva e Armando Lima), Samba gravado em 1940 na Columbia
Casinha pequena, (com Murilo Caldas), Marcha gravada em 1939 na Victor
Chico Viola, (com Antonio Nássara), Samba gravado em 1952 na RCA Victor
Chinelo velho, (com Marino Pinto), Samba gravado em 1940 na Victor
Cidade de São Sebastião, (com Antonio Nássara), Samba gravado em 1941 na Odeon
Cocktail de 44, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1944 na Odeon
Com açúcar, (com Darci de Oliveira), Batucada gravada em 1940 na Victor
Comício em Mangueira, (com Geraldo Augusto), Samba gravado em 1945 na RCA Victor
Como se faz uma cuíca, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1944 na Victor
Complexo, (com Magno Oliveira), Samba gravado em 1949 na Todaamérica
Cosme e Damião, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1953 na Copacabana
Cowboy do amor, (com Roberto Martins), Marcha gravada em 1940 na Columbia
Datilógrafa, (com Jorge Faraj), Samba gravado em 1953 na RCA Victor
Depois da discussão, (com Marino Pinto), Samba gravado em 1940 na Victor
Derrota, (com José Batista), Samba gravado em 1951 na RCA Victor
Desacato, (com Murilo Caldas e P. Vieira), Samba gravado em 1933 na Odeon
Desacato, (com Murilo Caldas), Samba gravado em1955 na Odeon
Deus no Céu e ela na Terra, (com Marino Pinto), Samba gravado em 1940 na Victor
Dia dos meninos, (com Jorge de Castro), Samba gravado na POPULAR em data indefinida
Diagnóstico, (com Geraldo Augusto), Samba gravado em 1943 na Odeon
Dolores Sierra, (com Jorge de Castro), Samba-canção gravado em 1956 na RCA Victor
Duas janelas, (com Jorge Faraj), Samba gravado em 1942 na Victor
É mato, (com Alvaiade), Samba gravado em 1941 na Odeon
E o 56 não veio, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1943 na Continental
É tudo meu, (com Antonio Nássara), Samba gravado em 1943 na Continental
Ela é, (com Claudionor Cruz), Samba gravado em 1939 na Odeon
Elza, (com Roberto Martins), Samba gravado em 1945 na Continental
Emília, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1941 na Continental
Essa mulher tem qualquer coisa na cabeça, (com Cristóvão de Alencar), Samba gravado em 1942 na Victor
Essa vida não é sopa, (com Haroldo Lobo), Marcha gravada em 1941 na Victor
Esta noite eu tive um sonho, (com Moreira da Silva), Samba gravado em 1941 na Victor
Estás no meu caderno, (com Benedito Lacerda e Osvaldo Silva), Samba gravado em 1934 na Victor
Eu e o mar, (com José Batista), Samba-canção gravado em 1960 na Albatroz
Eu lhe avisei, (com Alberto Jesus), Samba gravado em 1954 na Columbia
Eu não sou daqui, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1941 na Victor
Eu também sou Batista, (com José Batista), Marcha gravada em 1949 na Continental
Eu vivo sem destino, (com Osvaldo Santiago e Sílvio Caldas), Samba gravado em 1933 na Victor
Fala baiano, (com Roberto Martins), Samba gravado em 1943 na Continental
Faz um homem enlouquecer, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1941 na Victor
Filomena, cadê o meu?, (com Antônio Almeida), Samba gravado em 1949 na RCA Victor
Flor da Lapa, (com César Brasil), Samba-canção gravado em 1952 na Sinter
Formosa argentina, (com Geraldo Augusto), Marcha gravada em 1939 na Victor
Ganha-se pouco mas é divertido, (com Ciro de Souza), Choro gravado em 1941 na Victor
Garota dos discos, (com Afonso Teixeira), Samba gravado em 1952 na RCA Victor
Gaúcho bom, (com Roberto Martins), Marcha gravada em 1941 na Odeon
Gênio mau, (com Rubens Soares), Samba gravado em 1941 na Victor
Gostei de você, (com Arlindo Marques Junior), Samba gravado em 1946 na Odeon
Gosto mais do Salgueiro, (com Geraldo Augusto), Samba gravado em 1943 na Odeon
Greve de alegria, (com Roberto Roberti e Arlindo Marques Júnior), Samba gravado em 1954 na Odeon
Grito das selvas, (com Augusto Garcez), Marcha gravada em 1940 Victor
Guiomar, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1944 na Odeon
Hilda, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1945 na Continental
Hildebrando, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1941 na Victor
História da Favela, (com Antonio Nássara), Samba gravado em 1953 na Continental
História da Lapa, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1957 na RCA Victor
História de criança, (com Geraldo Augusto), Samba gravado em 1940 na Victor
Inimigo do batente, (com Germano Augusto), Samba gravado em 1939 na Odeon
Inocente, (com Marcleo e Brazinha), Samba gravado em 1954 na Todaamérica
Lá vem Mangueira, (com Haroldo Lobo e Jorge de Castro), Batucada gravada em 1943 na Continental
Lá vem o Ipanema, (com Arlindo Marques, Marina Batista e Roberto Roberti), Samba gravado em 1947 na Continental
Ladrão de corações, (com Valfrido Silva), Marcha gravada em 1933 na Odeon
Largo da Lapa, (com Marino Pinto), Samba gravado em 1942 na RCA Victor
Lavei as mãos, (com Marino Pinto), Samba gravada em 1944 na Continental
Lealdade, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1942 na Columbia
Lenço no pescoço, Samba gravado em 1933 na Victor
Louco (Ela é seu mundo), (com Henrique de Almeida), Samba gravado em 1946 na Odeon
Louco, (com Antônio Almeida), Samba gravado em 1943 na Odeon
Mal agradecida, (com Bucy Moreira), Samba gravado em 1948 na Odeon
Mania da falecida, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1939 na Victor
Marcha da fofoca, (com Jorge de Castro), Marcha gravada em 1957 na RCA Victor
Marcha das fãs, (com Jorge de Castro), Marcha gravada em 1956 na Copacabana
Marcha do J. J., (com Jorge Goulart), Marcha gravada em 1955 na Continental
Margarida, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1945 na Odeon
Mariposa, (com João da Bahiana), Marcha gravada em 1940 na Victor
Martírio, (com Arlindo Marques Junior e Roberto Roberti), Samba gravado em 1953 na Todaamérica
Matéria plástico, (com Jair Amorim), Marcha gravada em 1952 na RCA Victor
Meia noite, (com José Batista e Brazinha), Marcha gravada em 1953 na Todaamérica
Memórias de um torcedor, (com Geraldo Gomes), Samba gravado em 1946 na Odeon
Mercador, (com Ari Monteiro), Marcha gravada em 1952 na RCA Victor
Meu drama, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1951 na Continental
Meu último cigarro, Samba gravado em 1937 na Columbia
Meus vinte anos, (com Sílvio Caldas), Samba gravado em 1942 na RCA Victor
Minha linda hindu, (com Antonio Nássara), Marcha gravada em 1952 na RCA Victor
Miss Brasil, (com Jorge de Castro e Américo Seixas), Marcha gravada em 1954 na Todaamérica
Miss Mangueira, (com Antônio Almeida), Samba gravado em 1949 na Continental
Mulato calado, (com Benjamin Batista e Marina Batista), Samba gravado em 1947 na Odeon
Mundo de Madeira, (com Jorge de Castro), Samba gravado em1955 na Odeon
Mundo de zinco, (com Antonio Nássara), Samba gravado em 1951 na Continental
Mundo de zinco, (com Antonio Nássara), Samba gravado em 1956 na Sinter
Na estrada da vida, Samba gravado em 1933 na Victor
Não devemos brigar, Samba gravado na Columbia em data indefinida
Não durmo em paz, (com Geraldo Augusto), Samba gravado em 1936 na Odeon
Não era assim, (com Haroldo Lobo), Samba gravada em 1944 na Continental
Não sei dar adeus, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1939 na Odeon
Não sou Manoel, (com Roberto Martins), Marcha gravada em 1945 na Odeon
Não tenho juízo, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1944 na Odeon
N-A-O Til, Não, (com Marino Pinto), Samba gravado em 1941 na Odeon
Nega Luzia, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1956 na Todaamérica
No boteco do José, (com Augusto Garcez), Marcha gravada em 1945 na RCA Victor
No mundo da Lua, (com José Gonçalves), Samba gravado em 1942 na Columbia
Nossa Senhora das Graças, (com Jorge de Castro), Samba-canção gravado em 1956 na RCA Victor
Nosso presidente continua, (com Haroldo Lobo), Samba gravada em 1944 na Continental
O Alberto bronqueou, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1945 na Odeon
O Bonde São Januário, (com Ataulfo Alves), Fox gravado em 1941 na Victor
O cinzeiro de Zazá, (com Antonio Nássara), Marcha gravada em 1953 na Continental
O gato e o rato, (com Arnô Canegal e Augusto Garcez), Marcha gravada em 1939 na Victor
O Juca do Pandeiro, (com Augusto Garcez), Samba gravado em 1943 na Odeon
O princípio do fim, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1943 na Continental
Ó Seu Oscar, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1939 na Victor
Oh Dona Inês, (com Marino Pinto), Samba gravado em 1940 na Victor
Olho nela, (com Geraldo Augusto), Samba gravado em 1940 na Victor
Olhos vermelhos, (com Roberto Martins), Samba gravado em 1951 na RCA Victor
Outras mulheres, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1945 na RCA Victor
Papai não vai, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1941 na Victor
Parabéns para você, (com Roberto Martins), Samba gravado em 1945 na Odeon
Pausa para meditação, (com Américo Seixas), Samba-canção gravado em 1949 na Continental
Pedreiro Waldemar, (com Roberto Martins), Marcha gravada em 1948 na Continental
Perdi meu caminho, Samba gravado em 1937 na Columbia
Pombinha branca, (com Antonio Nássara), Marcha gravada em 1951 na RCA Victor
Por favor vá embora, (com Benedito Lacerda e Osvaldo Silva), Samba gravado em 1932 na Victor
Prece ao sol, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1958 na RCA Victor
Preconceito, (com Marino Pinto), Samba gravado em 1941 na Victor
Quando dei adeus, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1939 na Victor
Que papagaio sou eu, (com Henrique de Almeida), Samba gravado em 1945 na Continental
Quero um samba, (com Valdemar Gomes), Samba gravado em 1943 na Odeon
Raiando, (com Murilo Caldas), Samba gravado em 1935 na Victor
Refletindo bem, (com J. Cascata), Samba gravado em 1939 na Victor
Rosalina, (com Haroldo Lobo), Samba gravado em 1944 na Continental
Sapoti, (com José Batista e Marina Batista), Samba gravado em 1947 na RCA Victor
Se fosse minha, (com Marino Pinto), Valsa gravada em 1949 na Odeon
Se não fosse eu, (com Haroldo Lobo e Jorge de Castro), Samba gravado em 1943 na Odeon
Se u fosse rei, (com Benjamin Batista e Marina Batista), Samba gravado em 1947 na Continental
Senhor do Bonfim te enganou, (com Claudionor Cruz e Pedro Caetano), Samba gravado em 1939 na Odeon
Senhor do Corcovado, (com Roberto Martins), Samba gravado em 1941 na Odeon
Será?, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1939 na Odeon
Sereia de Copacabana, (com Antonio Nássara), Marcha gravada em 1951 na Continental
Sistema nervoso, (com Roberto Roberti e Arlindo Marques Júnior), Samba gravado em 1953 na Todaamérica
Suplício, (com Nóbrega de Macedo e Brazinha), Samba gravado em 1953 na RCA Victor
Tá maluca, (com Geraldo Augusto), Samba gravado em 1940 na Victor
Tá na cara, (com Carlos Alberto), Marcha gravada em 1953 na Sinter
Taberna, (com Cícero Nunes), Samba gravado em 1949 na Continental
Terra boa, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1942 na Victor
Teu riso tem, (com Roberto Martins), Samba gravado em 1937 na Odeon
Tião, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1956 na Copacabana
Tortura mental, (com Jorge de Castro), Samba balada gravado em 1954 na RCA Victor
Um baile na chacrinha, (com Benjamin Batista e Marina Batista), Marcha gravada em 1947 na RCA Victor
Um pedaço de mim, (com Custódio Mesquita), Samba gravado em 1941 na Odeon
Uma casa brasileira, (com Everaldo de Barros), Marcha gravada em 1953 na Todaamérica
Vale mais, (com Marino Pinto), Marcha gravada em 1939 na Victor
Velho marinho, (com Alberto Ribeiro), Samba-canção gravado em 1951 na Todaamérica
Vem amor, (com Alvaiade), Marcha gravada em 1941 na Odeon
Vinte e cinco anos, (com Cristóvão de Alencar), Samba gravado em 1940 na Odeon
Virou... virou, (com Roberto Martins), Batucada gravada em 1941 na Victor
Você é meu xodó, (com Ataulfo Alves), Samba gravado em 1941 na Victor
Você já foi a São Paulo?, (com Jorge de Castro), Samba gravado em 1944 na Continental
Volúvel, (com César Brasil), Samba gravado em 1953 na Sinter
Vou pra Goiás, (com Antonio Nássara e Jorge de Castro), Samba gravado em 1956 na RCA Victor

Wantuir é o nome artístico de Wantuir de Oliveira Tavares ,Intérprete da Grande Rio

Wantuir é o nome artístico de Wantuir de Oliveira Tavares ,Intérprete da Grande Rio

[editar] CarreiraIniciou como apoio de Dominguinhos do Estácio na Estácio, Imperatriz e Grande Rio, por onde ficou sete anos.

Em 1994, estreou como intérprete oficial da Cubango. No ano seguinte foi convidado a ingressar na Porto da Pedra, tendo, inclusive, sido campeão do Grupo de Acesso A, conduzindo a escola de São Gonçalo ao Grupo Especial. Após três anos entrou para o primeiro time dos intérpretes. Em 1999 foi para a Escola paulistana Vai-Vai, conquistando o bicampeonato pela agremiação do Bixiga. No mesmo ano, foi intérprete da Tradição.

No ano de 2001 Wantuir ingressou na Unidos da Tijuca, permanecendo por dois anos. Em 2003 foi para o Império Serrano. Retornou à Unidos da Tijuca em 2004[1], onde permaneceu até 2008[2]. Neste período, defendendo a escola tijucana, conquistou o Estandarte de Ouro por duas vezes (em 2005 e 2007). Contratado a peso de ouro para o carnaval 2009, com influência de Washington Reis[3], Wantuir está de volta à Grande Rio, desta vez como intérprete principal. e antes do carnaval 2010, liderou junto com otros intérpretes, um movimento contra o intérprete Nêgo que supostamente tentava indo aos barracões, conseguir uma vaga como cantor em agremiações do Grupo Especial[4]

Nos carnavais fora do Rio de Janeiro, é interprete da escola Os Rouxinóis de Uruguaiana e da Campo do Galvão de Guaratinguetá desde 2006. é, também, intérprete oficial da escola Tradição Guamaense[5], de Belém do Pará.

Referências1.↑ WANTUIR É O INTÉRPRETE OFICIAL DA UNIDOS DA TIJUCA (19.02.2007). Página visitada em 26.11.2010.
2.↑ Wantuir explica a decisão de deixar a Unidos da Tijuca (06.03.2008). Página visitada em 26.11.2010.
3.↑ Wantuir nega contrato de R$ 200 mil, mas diz que 'pensou na família' ao acertar com a Grande Rio (06.03.2008). Página visitada em 26.11.2010.
4.↑ Isaac Ismar, para o Carnavalesco (26.10.2009). Tempo fecha entre Wantuir e Nêgo. Página visitada em 26.11.2010.
5.↑ ORM (21.12.2008). Tecnosamba agitará o carnaval de 2009. Página visitada em 26.11.2010.
Precedido por
David do Pandeiro
Nêgo Intérprete da Unidos da Tijuca
2001-2002
2003-2008 Sucedido por
Nêgo
Bruno Ribas
Precedido por
Wander Pires Intérprete da Grande Rio
2009- Sucedido por
'

Wander Pires Nunes, mais conhecido como Wander Pires (Rio de Janeiro, 1972) é um intérprete de samba-enredo brasileiro.

Wander Pires Nunes, mais conhecido como Wander Pires (Rio de Janeiro, 1972) é um intérprete de samba-enredo brasileiro.

Índice
1 Biografia
2 Títulos
3 Curiosidades
4 Referências


[editar] BiografiaConsiderado por muitos como um dos grandes intérpretes do carnaval. Wander Pires iniciou sua carreira na Mocidade, em 1990, quando era apoio de Paulinho Mocidade. Quatro anos mais tarde, estreou como intérprete oficial da escola.

Na Mocidade interpretou sambas grandiosos, sendo campeão em 1996, e permanecendo até 1999. Devido a problemas com alguns diretores da escola, em 2000, Wander se transferiu para o Salgueiro, onde não obteve sucesso. Em 2001 Wander é contratado pela União da Ilha, escola que acabou rebaixada.

Em 2002 ele retornou à Mocidade, sendo contratado em seguida pela Grande Rio, escola que defendeu entre 2003 e 2005.

No ano de 2006 a Mocidade, homenagearia seu cinquentenário na avenida, dentro do enredo "A Vida Que Pedi a Deus", e trouxe Wander Pires de volta ao seu carro de som, mas, novamente ele deixa a escola após o carnaval, acertando seu retorno à Tricolor de Caxias. Wander esteve novamente na Grande Rio em 2007 e 2008, porém após chegar atrasado ao desfile, acabou sendo demitido no dia seguinte.

Para 2009, Wander seria a voz principal da escola de samba Império de Casa Verde de São Paulo, mas devido à uma quebra contratual não puxou a escola nesse ano.

Wander acertou seu retorno à Mocidade, escola onde começou sua carreira. mas saiu devido a divergências com a direção da escola e estreiou na na mais tradicional escola de Guaratinguetá: Embaixada do Morro, onde esteve.

Em 2010, Wander acertou com a Viradouro.[1] mas saiu devido a diretoria anterior da escola não lhe pagar [2], mas com a eleição de uma nova diretoria na escola retorna ao microfone oficial, pouco meses depois foi desligado por não corresponder as expectativas da escola. nesse mesmo ano voltou a ser cantor da Cova da Onça[3] e em 2011 defendeu a Restinga, de Porto Alegre e a Vai-Vai[4]. sendo no primeiro ano, campeão nas duas, foi também tri-campeão na Embaixada do Morro em Guaratinguetá.

Para 2012, retorna ao carnaval carioca, agora como cantor da Porto da Pedra[5]. além de continuar nas escolas Vai-Vai, Embaixada do Morro.

[editar] TítulosGrupo Especial
Mocidade: 1996
Grupo Especial de São Paulo
Vai-Vai: 2011
Grupo Especial de Porto Alegre
Restinga: 2011
Carnaval de Guaratinguetá
Embaixada do Morro: 2011
[editar] Curiosidades Seções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia.
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É primo de Andrezinho, integrante do Grupo Molejo e filho do falecido Mestre André, célebre diretor de bateria da verde-e-branco de Padre Miguel.
Também fez sucesso no meio de ano com a música Celular (Liga pro meu celular), composto por Noca da Portela, Toninho Nascimento e Tranca.
É um dos mais solicitados intérpretes nas eliminatórias de sambas-enredo do Rio de Janeiro e de São Paulo[carece de fontes?].
Em 2011 foi campeão em São Paulo(Vai-vai), em Porto Alegre (Restinga) e em Guaratinguetá (Embaixada do Morro)
Referências1.↑ O Dia na Folia. Wander Pires é o novo intérprete da Viradouro. Página visitada em 25 de agosto de 2009.
2.↑ O Dia na Folia. Sem receber salário, Wander Pires deixa a Viradouro. Página visitada em 11 de maio de 2010.
3.↑ Uruguaiana: Cova da Onça anuncia seus primeiros reforços para 2010. Página visitada em 01/09/2009.
4.↑ No mundo do samba (21.10.2010). Vai Vai tem novo Intérprete. Página visitada em 25.10.2010.
5.↑ Wander Pires é o novo intérprete da Porto da Pedra. SRZD-Carnavalesco (11/04/2011). Página visitada em 11/04/2011.
Precedido por
Paulinho Mocidade
David do Pandeiro
Roger Linhares
Bruno Ribas Intérprete da Mocidade
1994-1999
2002
2006
2009 Sucedido por
Paulo Henrique
Paulinho Mocidade
Bruno Ribas
David do Pandeiro e Nêgo
Precedido por
Quinho
Bruno Ribas Intérprete da Grande Rio
2003-2005
2007-2008 Sucedido por
Bruno Ribas
Wantuir
Precedido por
David do Pandeiro Intérprete da Viradouro
2010 Sucedido por
Leléu, Diego Nicolau, Gilberto Gomes e Niu
Precedido por
Gilsinho Intérprete da Vai-Vai
2011- Sucedido por
'
Precedido por
Luizinho Andanças Intérprete da Porto da Pedra
2012 Sucedido por
'

Walter Alfaiate (Rio de Janeiro, 7 de junho de 1930 — Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2010[1]) foi um sambista e compositor brasileiro.

Walter Alfaiate (Rio de Janeiro, 7 de junho de 1930 — Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2010[1]) foi um sambista e compositor brasileiro.

Nascido no Rio de Janeiro, iniciou o trabalho como alfaiate aos 13 anos, no bairro de Botafogo. Autodidata, compôs para blocos carnavalescos da região, como o Foliões de Botafogo e o São Clemente. Participou nos anos 60 de rodas de samba no Teatro Opinião e formou vários grupos, com destaque para os Reais do Samba e o Samba Fofo. Mesmo sendo um dos principais nomes do samba em Botafogo, que viria a se tornar o grande celeiro de compositores do gênero, o cantor e compositor só foi descoberto na década de 70, quando Paulinho da Viola gravou três de suas canções – "Coração Oprimido", "A.M.O.R.Amor" e "Cuidado, Teu Orgulho Te Mata". Brilhou como crooner da boate Bolero, em Copacabana, onde ficou conhecido como Walter Sacode, por interpretar com maestria o samba "Sacode Carola", de Hélio Nascimento e Alfredo Marques. Em 1982 foi convidado pelo parceiro e amigo Mauro Duarte a entrar para o G.R.E.S da Portela. Cultuado pela maioria dos sambistas do Rio de Janeiro, jamais foi reconhecido pelas gravadoras – com mais de 50 anos de carreira e com 200 sambas compostos, gravou apenas um disco, "Olha Aí", lançado em 1998 pelo selo Alma e produzido por Aldir Blanc e Marco Aurélio.




[editar] Discografia(2005) Tributo a Mauro Duarte • Gravadora CPC-Umes • CD
(2003) Samba na medida • CPC-Umes • CD
(2003) Um ser de luz - saudação à Clara Nunes • Deckdisc • CD
(2000) Casa de samba 4 • Universal Music • CD
(2000) Pirajá esquina carioca - uma noite com a raiz do samba • Dabliu/Eldorado • CD
(1998) O samba sabe o que quer • Independente • CD
(1998) Olha aí • Alma Produções • CD
(1998) Casa de samba 3 • Universal Music • CD
(1996) Aldir Blanc - 50 anos • Alma Produções • CD

Vagner Mariano dos Santos, mais conhecido como Vaguinho é um interprete de samba-enredo carioca, atualmente radicado no carnaval deSão Paulo.

Vagner Mariano dos Santos, mais conhecido como Vaguinho é um interprete de samba-enredo carioca, atualmente radicado no carnaval deSão Paulo.

[editar] CarreiraIniciou como compositor e logo em seguida passou a ser apoio no carro de som da Unidos da Tijuca de 1986 até 1992, sendo intérprete oficial no ano seguinte. Em 94 e 95, foi o intérprete principal da São Clemente.

A partir daí, trocou a Sapucaí pelo Anhembi, iniciando sua jornada em São Paulo no ano de 1995, quando defendeu a Unidos do Peruche. Nos anos seguintes, o conduziu a Mocidade Alegre. No ano de 1999, foi puxador da Acadêmicos do Tucuruvi. A partir de 2002, foi parar na Leandro de Itaquera e também foi intérprete da Mancha Verde, permanecendo em ambas até 2004. Em 2005 e 2006, cantou apenas na Mancha Verde. No carnaval de 2007, foi para a Vai-Vai e no carnaval 2008, voltou a defender a Mancha Verde, pelo qual esteve até 2011[1]. em 2012, iria retornar como cantor da Tucuruvi, sendo demitido, devido ao seu samba-enredo ser eliminado nas eliminatórias[2]. No começo de outubro, acertou para ser cantor da Tatuapé[3].

Fora do Carnaval, Waguinho faz parte do grupo Quesito Melodia, onde canta com outros intérpretes:Carlos Júnior, Darlan Alves e Douglinhas[4].

Walter Pinheiro de Queiroz Júnior, mais conhecido como Walter Queiroz (Salvador, 18 de outubro de 1944) é um cantor e compositor brasileiro.

Walter Pinheiro de Queiroz Júnior, mais conhecido como Walter Queiroz (Salvador, 18 de outubro de 1944) é um cantor e compositor brasileiro.

[editar] Discografia1972 - Vista a sua mortalha/Cheguei de azul (compacto)
1977 - Filho do Povo
1982 - Seguindo o mantra

Walmir Lima (Salvador) é um cantor e compositor brasileiro

Walmir Lima (Salvador) é um cantor e compositor brasileiro

Velha da Portela, ou simplesmente Velha, foi um cantor e compositor brasileiro, que fez parte do grupo Os Cinco Só.

Velha da Portela, ou simplesmente Velha, foi um cantor e compositor brasileiro, que fez parte do grupo Os Cinco Só.

Tinga e um pseudônimo de Anderson Antônio dos Santos[1] (Rio de Janeiro, 1974) é um Intérprete de samba-enredo carioca.

Tinga e um pseudônimo de Anderson Antônio dos Santos[1] (Rio de Janeiro, 1974) é um Intérprete de samba-enredo carioca.

[editar] CarreiraTinga começou no final da década de 90, na Vila Isabel. sendo cantor de apoio de Jorge Tropical, de 2000 a 2003. no ano seguinte estreou como intérprete oficial da escola, em substituição ao veterano Jorge Tropical, que saiu da escola por se desentender com a diretoria. tendo interpretado A Vila é para ti, no qual a Vila foi campeã do Grupo de acesso A.

No de 2005, estreiou como intérprete oficial no Grupo Especial e no ano seguinte, foi campeão do Grupo Especial interpretando Soy Loco Por Tí, América": A Vila Canta a Latinidade, atualmente continua como interprete da mesma escola. além de ter sido interprete oficial da escola de samba Unidos do Tamandaré de Guaratinguetá, de 2007 a 2009, e em 2011 foi apoio e padrinho da Comissão musical da Unidos do Peruche[2]. em 2012, estará como cantor da Bambas da Alegria[

Iranette Ferreira Barcellos (Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1940) é uma sambista carioca, ex-intérprete de samba-enredo e atualmente uma das mais i

Iranette Ferreira Barcellos (Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1940) é uma sambista carioca, ex-intérprete de samba-enredo e atualmente uma das mais importantes integrantes da velha-guarda da Portela.

Nascida em Madureira, aos 4 anos, já desfilava pela Portela, presa à cintura da mãe Judith, companhada de perto pelo pai, conhecido como Pio. O apelido "Surica", foi dado por sua avó, quando ela ainda era pequena.

Em 1966, foi puxadora do samba-enredo "Memórias de um Sargento de Milícias", de autoria de Paulinho da Viola, ao lado de Maninho e Catoni.

Em 1980, entrou para a Velha Guarda da Portela, a convite de Manacéa. Até hoje, Tia Surica permanece fiel ao bairro onde nasceu, permanecendo morando em uma vila, bem próxima à sede da Portela. Sua casa, conhecida como "Cafofo da Surica", é palco de festas memoráveis.

Em 2005, durante um desastrado desfile de sua escola, foi impedida pela diretoria de desfilar, junto com outros baluartes, para que a Portela não estourasse o tempo e perdesse mais pontos, o que causou grande comoção no mundo do samba, gerando muitas criticas ao presidente Nilo Figueiredo.

Em 2003, aos 63 anos, Tia Surica lançou, pela FINA FLOR, seu primeiro Cd cujo repertório reúne a elite de compositores da Portela como Monarco, Chico Santana e Anice.

Como atriz, Tia Surica já fez uma participação especial na série de TV Cidade dos Homens, além de comerciais.

Eulália do Nascimento, conhecida como Tia Eulália

Eulália do Nascimento, conhecida como Tia Eulália (São José de Além Paraíba, Porto Novo do Cunha, Minas Gerais, 12 de Março de 1908 — julho de 2005) foi uma sambista do GRES Império Serrano.[1]

Na infância, viveu numa Serrinha. Seu pai, Francisco Zacarias de Oliveira, foi o precursor dos blocos de carnaval na Serrinha e na cidade do Rio, como o Dois Jacarés. Amigo do Ministro Edgard Romero, tinha muita influência conseguindo benfeitorias para a comunidade. Sua casa vivia repleta de músicos que organizavam pastoris, gafieiras, serestas e obviamente muitas rodas de samba. Mano Elói dizia que o espírito festivo daqueles nove irmãos filhos do senhor Zacarias Oliveira, já era suficiente para a criação de uma escola de samba.

Em 1947, na casa de Tia Eulália e Seu Nascimento na rua Balaiada, no alto do morro, foi fundada a Império Serrano. Tia Eulália é portadora da carteirinha no.1 da escola que defende com todo o fervor. Nos ensaios até tarde da madrugada e no desfile da escola ela está sempre inspecionando tudo com muito rigor. Conheceu o jongo quando casou com o Seu Nascimento mas seu maior interesse sempre foi o samba.

José Nascimento Filho, empregado da Resistência do Cais do Porto, nasceu em Três Rios no dia 19 de Março de 1903. Marido de Tia Eulália, Seu Nascimento dava o jongo a cada aniversário seu, quando acorriam à sua casa famosos jongueiros do antigo Distrito Federal e do interior do estado do Rio. Acordava cedo, vestia-se de branco com uma camisa azul e dirigia-se à Igreja de São José, no Centro, para assistir à missa do santo. Voltava para casa e começava a preparar as comidas e os foguetes para a festa à noite. De madrugada, o chão do terreiro cobria-se de flores atiradas pelos jongueiros.

Jilçária Cruz Costa, conhecida como Tia Doca da Portela, (Rio de Janeiro, 1932 — Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2009) foi uma pastora da velha-guard

Jilçária Cruz Costa, conhecida como Tia Doca da Portela, (Rio de Janeiro, 1932 — Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2009) foi uma pastora da velha-guarda da Escola de Samba Portela.

Tia Doca foi tecelã e empregada doméstica. Entrou para a Velha Guarda da Portela em 1970 e chegou a gravar com Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Marisa Monte.[1]

Em 2008 participou do documentário "O Mistério do Samba", produzido por Marisa Monte.[1]

No dia 25 de janeiro de 2009 morre Tia Doca da Portela, vítima de um infarto[2][3

Hilária Batista de Almeida, conhecida como Tia Ciata (Salvador, 1854 — Rio de Janeiro, 1924) foi uma cozinheira e mãe de santo brasileira, considerada

Hilária Batista de Almeida, conhecida como Tia Ciata (Salvador, 1854 — Rio de Janeiro, 1924) foi uma cozinheira e mãe de santo brasileira, considerada por muitos como uma das figuras influentes para o surgimento do samba carioca. Foi iniciada no candomblé em Salvador por Bangboshê Obitikô, era filha de Oxum. No Rio de Janeiro era Iyakekerê na casa de João Alabá. Também ficou marcada como uma das principais animadoras da cultura negra nas nascentes favelas cariocas. Ela era a dona de uma casa onde se reuniam sambistas e onde foi criado "Pelo Telefone", o primeiro samba gravado em disco, assinado por Donga e Mauro de Almeida.

Índice
1 Biografia
2 Ver também
3 Ligações externas
4 Referências
5 Referências Bibliográficas


[editar] BiografiaTia Ciata nasceu em Salvador em 1854 e aos 22 anos levou o samba da Bahia para o Rio de Janeiro . Foi a mais famosa das tias baianas (na maioria iyalorixás do Candomblé que deixaram Salvador por causa das perseguições policiais) do início do século, eram negras baianas que foram para o Rio de Janeiro especialmente na última década do século 19 e na primeira do século 20 para morar na região da Cidade Nova, do Catumbi, Gamboa, Santo Cristo e arredores. Logo na chegada ao Rio de Janeiro, conheceu Noberto da Rocha Guimarães, envolvendo-se com ele, então, e acabou ficando grávida de sua primeira filha lhe dando o nome de Isabel. O caso dos dois não foi adiante. Ela acabou se separando de Noberto e, para sustentar a filha, começou a trabalhar como quituteira na Rua Sete de Setembro, sempre paramentada com suas vestes de baiana. Era na comida que ela expressava suas convicções religiosas, ou seja, a sua fé no candomblé. Religião proibida e perseguida naqueles tempos. Ia para o ponto de venda com sua roupa de baiana uma saia rodada e bem engomada, turbante e diversos colares (guias ou fio-de-contas) e pulseiras sempre na cor do orixá que iria homenagear. O tabuleiro era famoso e farto, repleto de bolos e manjares que faziam a alegria dos transeuntes de todas as classes sociais.

Mais tarde, Tia Ciata casou-se com João Batista da Silva, que para aquela época era um negro bem-sucedido na vida. Deste casamento resultaram 14 filhos, uma relação fundamental para a sua afirmação na Pequena África, como era conhecida a área da Praça Onze nesta época. Recebia todos os finais de semana em sua casa, nos pagodes, que eram festas dançantes, regadas a música da melhor qualidade e claro seus quitutes. Partideira reconhecida, cantava com autoridade respondendo aos refrões das festas, que se arrastavam por dias. Tia Ciata cuidava para que a comida estivesse sempre quente e saborosa e o samba nunca parasse.

Foi em sua casa que se reuniram os maiores compositores e malandros, como Donga, Sinhô e João da Baiana, para saraus. A hospitalidade dessas baianas fornecia a base para que os compositores pudessem desenvolver no Rio de Janeiro. A casa da Tia Ciata na Praça Onze era tradicional ponto de encontro de personagens do samba carioca, tanto que nos primeiros anos de desfile das escolas de samba, era "obrigatório" passar diante de sua casa.

Normalmente, a polícia perseguia estes encontros, mas Tia Ciata era famosa por seu lado curandeiro e foi justamente um investigador e chofer de polícia, conhecido como Bispo que proporcionou a ela uma interessante história envolvendo o presidente da República, Wenceslau Brás. O presidente estava adoentado em virtude de uma ferida na perna que os médicos não conseguiam curar e este investigador então disse ao então Presidente que Tia Ciata poderia curá-lo. Feito isto, foi falar com ela, dizendo:

- "Ele é um homem, um senhor do bem. Ele é o criador desse negócio da Lei de um dia não trabalha..."

E ela respondeu:

- "Quem precisa de caridade que venha cá."

Ela então incorporou um Orixá que disse aos presentes haver cura para a tal ferida e recomendou a Wenceslau Brás que fizesse uma pasta feita de ervas que deveria ser colocada por três dias seguidos. O Presidente ficou bom e em troca ofereceu a realização de qualquer pedido. Tia Ciata respondeu que não precisava de nada, mas que seu marido sim, pedindo para o Presidente um trabalho no serviço público, "pois minha família é numerosa", explicou ela.

Além dos doces, Tia Ciata alugava as roupas de baiana para os teatros para que fossem usados como figurinos de peça e para o Carnaval dos clubes. Nesta época, mesmo os homens, se vestiam com as suas fantasias, se divertindo nos blocos de rua. Com este comércio, muita gente da Zona Sul da cidade, da alta sociedade, ia à casa da baiana e passando assim a freqüentar as suas festas. Era nessas festas que Tia Ciata passou a dar consultas com seus orixás. Sua casa é uma referência na história do samba, do candomblé e da cidade.

Em 1910, morre seu marido João Batista da Silva, mas ela já havia conquistado o seu lugar de estrela no universo do samba carioca. Era respeitada na cidade, coisa de cidadão, muito longe da realidade comum dos negros de sua época. Todo o ano, durante o Carnaval, armava uma barraca na Praça Onze, reunindo desde trabalhadores até a fina flor da malandragem. Na barraca eram lançadas as músicas, as conhecidas marchinhas, que ficariam famosas no Carnaval do Rio de Janeiro. Tia Ciata morreu em 1924, mas até hoje é parte fundamental da memória do samba. Curiosamente, existem pouquíssimas imagens de Tia Ciata. Tia Ciata era uma mulher muito respeitada.

Edimar Tobias da Silva (São Paulo, 1958), mais conhecido como Thobias da Vai-Vai, é um cantor, ator, radialista e ex-dirigente de carnaval brasileiro.

Edimar Tobias da Silva (São Paulo, 1958), mais conhecido como Thobias da Vai-Vai, é um cantor, ator, radialista e ex-dirigente de carnaval brasileiro. Tornou-se célebre por ter sido intérprete oficial, e posteriormente presidente da escola de samba paulistana Vai-Vai. Alguns especialistas consideram-o com um dos maiores intérpretes de samba-enredo do Brasil de todos os tempos.[carece de fontes?]

Índice
1 Carreira
1.1 Discografia
2 Notas
3 Ligações externas


[editar] CarreiraThobias entrou para o mundo do samba através da Gaviões da Fiel, quando esta ainda participava do carnaval apenas como uma ala da Vai-Vai, até que entrou definitivamente para esta escola, tornando-se seu puxador (intérprete). lançou seu primeiro disco em 1986, e o segundo em 1989. Entre este e o terceiro LP, lançado em 1993, alterou a grafia de seu nome artístico de "Tobias" para "Thobias". a Vai Vai obteve oito dos seus treze títulos sob a interpretação de Thobias; além de um deles, conquistado sob sua presidência, no segundo ano demandato, totalizando nove títulos, no entanto, em 1994, Thobias para se dedicar à carreira solo, passou o posto para Agnaldo Amaral. [carece de fontes?]

Em 2006, com a renúncia do então presidente, o polêmico Sólon Tadeu Pereira, Thobias foi convidado[carece de fontes?] à presidência da escola, sendo eleito pelo conselho interno. Ainda este ano, participou do seriado da Rede Globo "Antônia", e também do filme "O Cheiro do Ralo". Consagrou no desfile de 2007 o bordão "Sob nova direção", como marca de sua gestão. em 2010, após o carnaval, deixou a presidência da Vai-Vai.

Como radialista, realizou programas nas rádios FM Imprensa, Brasil 2000 e América. é também um dos fundadores da Afrobrás – Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Sociocultural, a mantenedora da UniPalmares - Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares, da qual é presidente de honra.

[editar] Discografia1986 – Amor dos outros – Tobias e Márcia Inayá
1989 – Tobias
1993 – Thobias e a Turma do Chamachopp
1995 – Thobias
1996 – Brasil Samba Show I
1997 – Brasil Samba Show II
1999 - História do Samba Paulista[nota 1]
2002 – Me aperta, me abraça
2006 – Paulicéia
[editar] Notas

Teresa Cristina Macedo Gomes (Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1968), mais conhecida como Teresa Cristina, é uma cantora brasileira.

Teresa Cristina Macedo Gomes (Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1968), mais conhecida como Teresa Cristina, é uma cantora brasileira.

Índice
1 Carreira
2 Discografia
3 Referências
4 Ligações externas


[editar] CarreiraNo início, apresentava-se em bares do Rio de Janeiro, principalmente em Madureira, interpretando sambas de Jair do Cavaquinho, Monarco e Argemiro da Portela, entre outros.

Depois de se apresentar no projeto A Cria, em 1995, no Planetário da Gávea, foi convidada por Chacal a integrar o Projeto CEP 20.000. Depois apresentou-se na Casa da Mãe Joana, levada por Wilson Moreira.

Em 1998 começou a cantar no Bar Semente, na Lapa, tornando-se uma das responsáveis pela revigoração musical do bairro.[1] O bar acabou batizando a banda que passou a acompanhá-la desde então. A partir daí, suas apresentações levam o nome de Teresa Cristina e Grupo Semente. O cavaquinista do grupo é João Callado, neto do escritor Antonio Callado e filho da atriz Tessy Callado.[1]

[editar] Discografia2002
Argemiro do Patrocínio [Selo Phonomotor/EMI CD]
O samba é minha nobreza [Selo Biscoito Fino CD]
A música de Paulinho da Viola, vols.1 e 2 [Deck Disc CD]
2003
Tira Poeira [Biscoito Fino CD]
2004
Surica [Fina Flor/Rob Digital CD]
A vida me fez assim [Deck Disc CD]
2005
O mundo é meu lugar [Deck Disc CD/DVD]
2007
Delicada [EMI]
PARTICIPAÇÕES

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2003
Um ser de luz - Saudação a Clara Nunes vols. 1 e 2
2004
Sabe lá o que é isso?
2005
Estação Lapa
2006
Dança de Salão Vol.1
2007
Estação Lapa - Vol.2
Samba Novo

Raimundo Cleto do Espírito Santo, mais conhecido como Tião Motorista (Salvador, 26 de abril de 1927 - 24 de setembro de 1996) foi um cantor e composit

Raimundo Cleto do Espírito Santo, mais conhecido como Tião Motorista (Salvador, 26 de abril de 1927 - 24 de setembro de 1996) foi um cantor e compositor brasileiro

Eliodório Pereira Oliveira (Barreiras, Bahia, 23 de abril de 1932 — Anápolis, Goiás, 6 de março de 1979), mais conhecido como Sinhozinho, é um embolad

Eliodório Pereira Oliveira (Barreiras, Bahia, 23 de abril de 1932 — Anápolis, Goiás, 6 de março de 1979), mais conhecido como Sinhozinho, é um embolador, repentista, cordelista, sambista e compositor brasileiro. Pode ser sugerido como o mais fecundo compositor da história cultural de Anápolis. Escreveu o hino-canção Uma Canção por Pirenópolis e também o samba Exaltação a Anápolis. Membro fundador da escola de samba "Veneno da Vila", tendo organizado os carnavais de 1976 e 1977 na cidade de Anápolis. Era também animador de comício e funcionário da prefeitura municipal como o cargo de apontador. Gravou um disco em 1973, Caminhada, com onze músicas inéditas de sua autoria e um baião de Luiz Gonzaga. Gravou com Elias Bittar um compacto de marchinhas de carnaval com duas músicas. Era amigo de Jair Rodrigues e também conheceu Lupcínio Rodrigues.

Você pode ver a capa do disco, escutar e baixar todas as faixas do disco Caminhada em http://www.palcomp3.com/sinhozinho

Simone Bittencourt de Oliveira, conhecida simplesmente como Simone (Salvador, 25 de dezembro de 1949), é uma cantora brasileira.


Simone Bittencourt de Oliveira, conhecida simplesmente como Simone (Salvador, 25 de dezembro de 1949), é uma cantora brasileira.

Índice
1 Biografia
2 Trajetória artística
2.1 Década de 1970
2.2 Década de 1980
2.3 Década de 1990
2.4 Anos 2000
3 Estilo musical
3.1 Repertório
3.2 Voz
3.3 Palco
3.4 Sucessos
4 Parcerias
5 Referência bibliográfica
6 Canções temas de telenovelas
7 Principais espetáculos
8 Vendagem dos álbuns
9 Discografia
9.1 EMI
9.2 Sony BMG / CBS
9.3 Universal / Polygram
9.4 Biscoito Fino
10 Notas
11 Ligações externas


[editar] BiografiaFilha de Otto Gentil de Oliveira e Letícia Bittencourt de Oliveira, Simone nasceu prematura de oito meses no bairro de Brotas (Bahia) e sétima filha entre nove irmãos.[1] Em 1966, mudou-se para São Caetano do Sul, cursou Educação Física em Santos, onde foi colega dos jogadores de futebol Pelé, Emerson e Leivinha, e deu aulas no bairro de Santana, na capital paulista..[2]

Jogadora profissional de basquete, chegou a ser convocada duas vezes para a Seleção Brasileira de Basquetebol, mas devido a duas entorses,[2] foi cortada antes do embarque e na segunda, durante o campeonato mundial de 1971, ficou no banco de reservas.[1]

[editar] Trajetória artística[editar] Década de 1970A partir de contatos que sua amiga e professora de violão, Elodir Barontini, tinha, Simone participou de um jantar na casa do então gerente de marketing da gravadora Odeon, Moacir Machado, o Môa.[1][3] Ao final do encontro, Simone foi convidada para fazer um teste na Odeon, o resultado foi que a gravadora a contratou por quatro anos, com um disco por ano.[1] O primeiro, Simone, gravado em outubro de 1972 foi regidos pelo maestro José Briamonte. A primeira tiragem foi distribuída apenas para amigos, parentes e para o meio artístico. O lançamento ocorreu em 20 de março de 1973[4] (considerada a data oficial do início da carreira) em São Paulo e Simone estreou no mesmo dia num programa da TV Bandeirantes. A participação no programa Mixturação (direção/produção de Walter Silva, TV Record, abril, 1973) também foi aguardada com expectativa e Simone apontada como um dos nomes mais promissores. O sucesso começava assim de forma gradual.

Antes de se tornar conhecida do público brasileiro, participou de uma turnê internacional (1973) [5] organizada por aquele que se tornaria um dos grandes incentivadores, Hermínio Bello de Carvalho. A excursão internacional, intitulada Panorama Brasileiro, incluía no roteiro o Olympia em Paris, entre outras cidades europeias. Em 1974, Festa Brasil, percorre 20 cidades dos Estados Unidos, além do palco do teatro anexo do Madison Square Garden (Nova York). A turnê foi um grande sucesso e originou os discos Brasil Export 73 e Festa Brasil (lançado nos Estados Unidos) --ambos produzidos por Hermínio Bello, que ainda produziria os dois álbuns subsequentes, Quatro Paredes e Gotas d´Água; neste último a produção foi realizada em parceria com Milton Nascimento.[6] Em 1976, ao lado de Vinícius de Moraes e Toquinho participa do Circuito Universitário, uma série de apresentações, que além do Brasil, viajou a Argentina, Uruguai, Chile, México e Brasil.[7]

Quatro anos depois de estrear (1977) realizou a primeira apresentação solo, o show Face a face (Museu de Arte Moderna, RJ, com direção de Antonio Bivar). O ano marcaria o primeiro grande momento de reconhecimento, com as canções "Gota d´água", "Face a face", "Jura Secreta" e "O que será". No Projeto Seis e Meia foi ovacionada por crítica e público quando interpretou "Gota d´água", até hoje considerada uma das melhores apresentações da carreira: "Foi uma loucura total. Aquela gente toda - a quem se atribuía inicialmente apenas a vontade de ver Belchior - mostrou, na hora, que queria me ver também. O público foi ouvir os dois e, para mim, isso esclareceu algumas críticas ao meu trabalho. Diziam que eu era cantora de elite, que só escolhia compositores de elite para cantar para uma elite. E embora não cante músicas de parada de sucesso, foi o povo mesmo que foi ao Seis e Meia daquela semana, independente de qualquer coisa.".[8] O grande sucesso cinematográfico da época, Dona Flor e Seus Dois Maridos (Bruno Barreto), trouxe Simone cantando O que será na trilha sonora e foi gravada pela primeira vez em 1976, levando o nome da cantora aos quatro cantos do país. Lançada no disco Face a Face,[9] a canção "Jura Secreta" (Sueli Costa e Abel Silva) foi a primeira interpretação de Simone constar de uma novela, O Profeta, (TV Tupi, Ivani Ribeiro).

No ano seguinte (16 de junho a 15 de setembro de 1978) estava entre os artistas do ambicioso Projeto Pixinguinha,[10] e, ao lado de Sueli Costa, apresentou-se nas principais capitais do país.[11] Um excerto do Projeto comenta o progresso da carreira: "Em 77, além do lançamento do LP Face a Face e da trilha sonora do filme Dona Flor e seus Dois Maridos fez muito sucesso num espetáculo no MAM. No Teatro Clara Nunes, com direção geral de Hermínio Bello, apresentou-se em Face a Face. Em cada espetáculo vem se projetando e se coloca, no momento, entre as melhores cantoras brasileiras. Acabou de gravar Cigarra, com músicas de Gonzaguinha ("Petúnia Resedá"), Fagner e Abel Silva ("Sangue e Pudins"), Milton Nascimento e Ronaldo Bastos ("Cigarra"). (Excerto: Funarte.)

[editar] Década de 1980O grande sucesso da canção "Começar de Novo", tema de abertura do seriado Malu Mulher e uma das primeiras canções feministas da música brasileira, foi registrado pela primeira vez no disco Pedaços, em 1979. Considerado um divisor de águas na carreira, o espetáculo homônimo [12][13] (30 de dezembro de 1979, Canecão) foi gravado ao vivo e lançado em disco em 1980, sob o título Simone ao Vivo (primeiro gravado ao vivo). Sucesso de público e crítica, Pedaços teve a primeira apresentação em outubro e foi considerado o melhor do ano; em termos de público, mais de 120.000 pessoas em todo o país [14] só foi superado pelo espetáculo anual de Roberto Carlos. Dirigido por Flávio Rangel, que incluiu a canção "Pra não dizer que não falei das flores" no repertório, celebrando a primeira audição da canção antológica na voz e a primeira interpretação engajada da carreira, e que só não ficou mais conhecida do que a do próprio compositor Geraldo Vandré. Simone foi a primeira artista a cantar 'Para não dizer que não falei das flores' após a liberação pela censura. O sucesso lhe rendeu o primeiro disco de ouro e um especial da Rede Globo, gravado ao vivo no Teatro Globo (2 de março de 1980). O programa, chamado Simone Bittencourt de Oliveira, foi o primeiro da série Grandes Nomes..[15][16]

"Caminhando" seria interpretada ainda em 1982, no Estádio do Morumbi, no espetáculo Canta Brasil;[17] segundo o Jornal da Tarde (1982):`Simone foi a responsável pelo momento de maior participação popular e entrou no palco com a certeza de que isto aconteceria, mas não conseguiu conter a emoção, aliás, como dezenas de pessoas, diante de um coro de cem mil vozes. Em matéria publicada na Revista Veja (março de 1982): Simone Bittencourt de Oliveira nasceu duas vezes. A primeira, em 1949, num bairro de classe média de Salvador, na Bahia. A segunda, na noite de 7 de fevereiro passado, no estádio do Morumbi, em São Paulo, quando ergueu um coro de 90.000 vozes na apoteose do espetáculo Canta Brasil, com a canção Caminhando nos lábios e lágrimas nos olhos. Quando terminou de cantar, era mais uma estrela no céu.

Uma cantora cujos espetáculos se encerravam com flores distribuídas ao público, tornava-se não só uma grande voz para os versos de Vandré, mas também, ao lado de outros artistas, vivenciava-os: Ainda fazem da flor seu mais forte refrão, E acreditam nas flores vencendo o canhão. Ao final do espetáculo Delírios e Delícias [18] (1983) clamou pelas Diretas Já; em 1989, ao lado de Marília Pêra e Cláudia Raia, declarou e apoiou o então candidato Fernando Collor de Mello.[19] O despertar de uma postura artística engajada acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações de sambas como "Disputa de Poder" e "Louvor a Chico Mendes", além de "Maria, Maria", "Uma nova mulher", "O sal da Terra", "Será", "Pão e poesia", "Isto aqui o que é", "É", "O tempo não para", "Blues da piedade". Outro grande sucesso, "Tô Voltando", um samba que canta a volta para a casa de um casal apaixonado, foi associado à ditadura militar e aos que retornavam ao Brasil depois do asilo político dos anos 1970.[12]

O ano de 1982 foi marcado por grandes recordes de público, como na temporada de nove apresentações no Ginásio do Ibirapuera, em 3 semanas seguidas, com cerca de 15 mil pessoas, por noite, dando um total aproximado de 135 mil pessoas: "No último fim de semana, quando lotou o ginásio do Ibirapuera, também em São Paulo, com 45 000 ingressos vendidos em apenas 48 horas para três apresentações, ela mostrou que a nova estrela gosta de brilho, e muito. Com a programação de mais três espetáculos extras no próximo fim de semana, ela passa a recolher recordes; ao final do último show, será a artista brasileira que mais vezes se apresentou num ginásio de 15 000 lugares num espaço de tempo tão curto".[20] Foi em 1982 também que recebeu a primeira indicação para o Troféu Imprensa de melhor cantora, seguiram-se mais 10 indicações para o prêmio e a conquista do troféu no ano de 1987, ao lado de Marina Lima.

A primeira cantora a interpretar "Caminhando" depois da liberação da censura, seria também, aos trinta e dois anos, a primeira cantora a lotar sozinha um estádio, o Maracanãzinho, em 1981, com o espetáculo Amar;[21] superlotou também o Mineirinho e o ginásio da Pampulha;[22] no mesmo ano lançou Encontros e despedidas. Pioneirismo evidenciado em outras ocasiões como quando gravou, muito antes de Paul Simon ou Michael Jackson, com o Grupo Olodum da Bahia; ou quando, num dos espetáculos, surpreendeu a plateia levando para o palco uma cama, um ano antes da popstar Madonna chocar o mundo com a mesma ideia. Quatorze anos mais tarde, em 1995, foi a primeira cantora de renome a gravar um disco inteiro exclusivamente com canções natalinas.[23] Em dezembro de 1983 parou a Quinta da Boa Vista onde uma multidão de 220 mil pessoas [24] foram assisti-la na primeira transmissão ao vivo da história da 'Rede Globo' para um espetáculo de final de ano.[25][26]

A partir da segunda metade da década de 1960 (1965), em plena efervescência da contracultura e no rescaldo do pós-bossa-nova, estrearam na televisão brasileira os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record). Contemporâneos da Jovem Guarda e do Tropicalismo os Festivais açambarcavam todos esses estilos, a bossa nova, o rock vanguardista da Jovem Guarda e o ecletismo do tropicalistas --e ainda seria o palco de estreia de um novo e definitivo estilo, a MPB, inaugurado com a interpretação antológica da novata Elis Regina, então com apenas 20 anos de idade recém- completados, cantando "Arrastão". Durante duas décadas a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso da transmissão desses espetáculos que apresentavam os novos talentos, registrando índices recordes de audiência. O especial Mulher 80 (Rede Globo) foi um destes marcantes momentos da televisão;[27] o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional e da ampla preponderância das vozes femininas,[28] com Elis Regina, Maria Bethânia, Fafá de Belém, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Zezé Motta, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.

Nos anos oitenta, que foram marcados pelo reconhecimento de grandes cantoras na MPB, firmava-se assim como uma recordista de público e de vendagem e o nome "Simone" despontava como um dos grandes nomes da indústria fonográfica nacional. A maior temporada ocorreu na tradicional casa carioca, Scala II (1986), durante oito meses seguidos e é o maior público já registrado, de 220 mil pessoas em uma única apresentação, ao ar livre. O sucesso de público, vendagem e o repertório refinado situaram-na como um dos nomes mais respeitados da da "MPB"; de cantora elitista, passaria, a partir de meados da década de 1980, com a seleção de um repertório excessivamente popular, pela fase mais obscura da carreira, enfrentando o estigma da crítica especializada que desmerecia a interpretação, arranjos e compositores escolhidos—foi a chamada fase brega, que de uma maneira geral marcou os anos 1980 pela exacerbação aos apelos do romantismo.

Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Simone integrou o grupo seleto de intérpretes que viajou o país durante dois anos com o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais já apresentados, para uma plateia de mais de 200 mil pessoas. Simone interpretou a canção Meu namorado, composta pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história do grande amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século. Um dos maiores sucessos da carreira seria lançado no ano seguinte, em 1983: "O Amanhã" foi o samba enredo da União da Ilha em 1978 e neste mesmo ano gravada por Elizeth Cardoso, mas foi com a primeira gravação de Simone, em 1983 (CD "Delírios e Delícias" e regravada no CD "Simone ao vivo"), que a canção se popularizou.[29]

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções "Chega de mágoa" e "Seca d´água". Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro. Também em 1985 cantou no coro de vozes latinas Cantarei, Cantarás.

Em 1989, dez anos depois de conquistar o primeiro disco de ouro, a artista figurava entre os poucos a ainda protagonizar especiais televisivos: Simone - especial (Rede Globo) apresentou trechos do espetáculo Sedução, em cartaz no Palace (São Paulo); dividiu o palco na tradicional apresentação de final de ano cantando ao lado de Roberto Carlos. Participou também do especial da Rede Globo Cazuza – Uma prova de amor, interpretando ao lado de Cazuza a canção Codinome Beija-flor. No LP Vício grava Louvor a Chico Mendes ao vivo com a Caprichosos de Pilares.[30]

[editar] Década de 1990Em 1991 gravou um clipe para o programa Fantástico, idealizado pelo sociólogo Betinho, intitulado "Luz do Mundo", para arrecadar fundos para a reabilitação de menores. Dos álbuns gravados depois da década de 1980, uma época considerada de apelo mais popularesco, destacam-se Simone Bittencourt de Oliveira (1995), que trouxe baladas entre outros clássicos e sambas; Café com leite (1996, um tributo a Martinho da Vila) -- trabalhos referidos como um reencontro com um repertório mais seletivo e arranjos mais apurados. Em 1995 lançou o Cd 25 de Dezembro, exclusivamente com canções natalinas, e obteve a maior vendagem da carreira, mais de um milhão e meio de cópias vendidas em apenas um mês e meio: Ao lançar, no ano passado, o disco natalino 25 de Dezembro, a cantora Simone quebrou um tabu. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, os cantores brasileiros não têm o costume de lançar, no mês de dezembro, discos com músicas de Natal (Revista Veja).[31]

Flávio Rangel, Jorge Fernando, José Possi Neto, Nelson Motta, Ney Matogrosso e Sandra Pêra são alguns dos nomes que assinam a direção dos espetáculos. O show Sou Eu ganhou o prêmio de melhor do ano em 1992 e originou o álbum homônimo — comemorativo dos vinte anos de carreira, que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas. Em 1997 apresentou-se na casa de espetáculos carioca Metropolitan, com Brasil, O Show, dirigido por José Possi Neto apresentando clássicos do samba (Paulinho da Viola, Adoniran Barbosa, Dorival Caymmi, Ary Barroso, Gonzaguinha, Mário Lago) entre outras gravações do álbum de estúdio do ano anterior, Café com leite.

[editar] Anos 2000Os álbuns Seda Pura (2001) e Feminino (2002) marcaram as mais baixas vendagens da carreira e repertórios de estilo pouco explorado até então, o pop. Baiana da gema, um tributo a Ivan lins (2004, 2005), de repertório inédito do compositor, foi apresentado no eixo Rio-São Paulo. Em maio de 2006, num pocket show, no cenário intimista de uma casa noturna paulistana, exibiu um repertório romântico ao público que se encantou com arranjos originais, em tom jazzístico, para o "Projeto Credicard Vozes". Outras recentes apresentações, no Peru, foi aplaudida de pé por mais de cinco minutos; em Miami, ao lado do parceiro Ivan Lins, obteve reconhecimento da crítica que considerou a apresentação uma das melhores dos últimos anos na Flórida. Em 2007 a parceria com Zélia Duncan foi registrada no CD e DVD Amigo é Casa (Biscoito Fino), que exibiu, além de regravações,[32] canções inéditas na voz das artistas e apresentações pelas capitais do país, além de Portugal (2008).[33]

Uma edição da década de 1970 foi organizada pelo jornalista e pesquisador Rodrigo Faour e lançada em 2009 pela EMI. Considerada a fase de maior qualidade vocal e musical, o box com 11 CDs reúne a obra completa deste período no qual a artista impos-se à crítica com interpretações definitivas e sucesso crescente junto ao público:[34] Tá aí toda a minha formação musical, foi quando eu aprendi a mexer com estúdio, mixagem, tudo. Acho também que foi uma grande década da música brasileira, muito importante para as pessoas da minha geração. Claro que hoje eu faria algumas coisas diferentes. Mas a vida não tem ensaio….[35]

Na Veia foi lançado em agosto de 2009 (Biscoito Fino), sem estilo musical definido, exibindo um repertório eclético que mescla o samba, o pop e o romântico para, segundo a cantora, "passar alegria e esperança".[36] Simone assina a composição de "Vale a pena tentar", parceria com Hermínio Bello de Carvalho, segunda canção composta pela cantora que já havia estreado com Merecimento, ao lado de Abel Silva (1982): "Minhas composições eu não mostro pra ninguém, nem pra mim (risos). No caso desta com Hermínio, de 76, fiz a melodia e um esboço da ideia da letra, que era uma resposta à 'Proposta', do Roberto. Depois a entreguei pro Hermínio resolver algumas passagens da letra e só agora me liberei pra gravar. Como estou me reaproximando do violão, pode ser que venham algumas coisas por aí. Eu sempre tive muito pudor em colocar qualquer música minha. Mas um dia eu peguei o violão e cantei para o Rodolfo (Stroeter, do grupo Pau Brasil, produtor do CD) e a Kati (diretora da Biscoito Fino) e eles disseram: Você tá maluca de não gravar isso!? Em 76, depois de pronta, a música chegou a ser mandada para Roberto Carlos - disseram que ele gravou, mas não saiu".[36]

[editar] Estilo musical[editar] RepertórioNa história da MPB a tradição romântica foi intensificada nos anos 1980 e os temas de amor romântico e paixão, foram amplamente explorados por diversos cantores e compositores. Simone, que desde o início da carreira interpretou predominantemente canções românticas, figura dentre elas e é por isso elencada na categoria de cantora romântica.[37] O repertório abrange mais de 380 interpretações [38][39], um dos mais vastos e diversificados dentre as vozes femininas,[40] compondo um verdadeiro mosaico de estilos. O amor romântico ou idealizado, a paixão, (Começar de Novo, Jura Secreta, Corpo, Medo de Amar nº2, Raios de luz, Lenha), o samba (O Amanhã, Disputa de Poder, Ex-amor) e a religiosidade (Cantos de Maculelê, Reis e rainhas do Maracatu, Então é Natal, Ave Maria, Jesus Cristo) são os mais recorrentes na obra.

Ao longo da infância e juventude as principais referências deste repertório romântico foram Roberto Carlos, Milton Nascimento e Maysa Matarazzo, de quem é grande fã e que grande influência exerceu na carreira, Dolores Duran, Ângela Maria, Nora Ney e Elizeth Cardoso -- as maiores expoentes do gênero samba-canção ou fossa. O gênero, comparado ao bolero, pela exploração e exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo. O samba canção (surgido na década de 1930) antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 1950, em 1957), com o qual Maysa já foi identificada. Mas este último, herdeiro do jazz norte-americano, representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo e da melancolia. O legado de Maysa, ainda que aponte para dívidas com a bossa, é o de uma cantora mais dramática e a voz é mais arrastada do que as intérpretes da bossa e por isso aproxima-se antes do samba-canção e do bolero. O declarado gosto pessoal da cantora por boleros advém desta herança musical.[37] Ao lançar o CD Fica comigo esta noite, comentou: Bolero é bolero. Quando você tem um cara como o Luiz Conte que tem uma pegada de bolero especial, fica mais fácil. É o métier dele. Por exemplo, no show, o (Fernando) Caneca tocava guitarra, violão, viola, tudo junto. No disco, a gente tem mais tempo e pode variar mais de músicos e testar o que for melhor. No mais, eu sou a rainha do bolero. Adoro!.[37]

Já como intérprete, Ivan Lins, Vitor Martins, Milton Nascimento, Fernando Brant, Paulo César Pinheiro, Gonzaguinha, Chico Buarque, Martinho da Vila, Fátima Guedes, João Bosco, Aldir Blanc, Isolda, Roberto Carlos, Hermínio Bello de Carvalho, Paulinho da Viola, Sueli Costa e Abel Silva são os compositores com maior número de interpretações na voz. O repertório atual inclui ainda Zélia Duncan, Cássia Eller, Adriana Calcanhotto, Aldir Blanc, Joyce, Martinho da Vila, Ivan Lins, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho e Lenine.

[editar] VozDesde o primeiro LP gravado até os dias atuais o talento então descoberto é expressado pela espontaneidade, o dom natural, sem qualquer registro de passagem por escolas de música ou aulas de canto,[41] tampouco utiliza a leitura de cifras como recurso de intelecção aos acordes. Marcada por um acentuado sotaque baiano, que o tempo nunca apagou, e um exclusivíssimo timbre [42][43][44] metálico de mezzo-soprano, a voz revela-se também por uma leve rouquidão com viés romântico, entrementes exaltada por um travo de emoção contida, como nos dramas românticos de Começar de novo, Jura secreta e Gota d´água. Na nomenclatura do canto o registro vocálico é de tessitura vertical mediana, contrabalançado por uma ampla horizontalidade ou versatilidade; atualmente, na maturidade, pode ser definido com o de um contralto, mais grave, que o do tenor e o do mezzo-soprano; observa-se na obra o uso do recurso do falsete, como em alguns versos do refrão de Jesus Cristo, no qual o timbre alcança um agudo para além do registro convencional. Trajetória profissional que se consolidou com um repertório eclético [45] ensejado por um alto grau de versatilidade vocal, abrangendo interpretações solo em castelhano e ao lado de nomes como Pablo Milanés, Plácido Domingo, José Carreras e Julio Iglesias. Foi por três vezes nomeada para concorrer ao Grammy Latino (em 2006, na categoria Melhor álbum de música brasileira com o Cd Baiana da Gema[46]).

[editar] PalcoA presença no palco é caracterizada entre outras pelo traje branco, altura incomum e porte atlético e o gesto de abrir os braços no formato de uma cruz,[47] contemplando gestualmente algumas canções. É característica também a maneira como Simone encerra os espetáculos, distribuindo flores, rosas brancas, para o público: As rosas são uma forma de agradecimento, é uma lembrança minha ao público. E a roupa branca já vem de muito tempo. O branco é a unificação de todas as cores e simboliza o meu mestre espiritual, que me acompanha sempre.[48]

[editar] SucessosA pedido, ganhou em 1978, do amigo Bituca, Milton Nascimento, a composição que se tornou então o apelido, Cigarra, do disco homônimo lançado no mesmo ano.[49] O pedido por uma canção com o tema de cigarra partiu da própria cantora por ocasião de um evento ocorrido em Salvador, quando Simone afirma ter sido surpreendida por uma voz que repetiu três vezes a palavra cigarra direcionando-se a ela e de maneira inusitada. A letra faz alusão à famosa fábula de Esopo, A Cigarra e a Formiga.

Além de Cigarra, foram consagradas na voz inúmeras canções, dentre as quais: Começar de Novo, Jura Secreta, Medo de amar no. 2, O ronco da cuíca, Face a face, Cordilheiras, Bodas de Prata, Quem é você, De frente pro crime, Fantasia, Quatro paredes, Desgosto, Mar e lua, Novo tempo, Música música, Condenados, Encontros e Despedidas, A distância, Outra vez, Danadinho danado, Canta canta minha gente, Disritmia, Sangrando, Cantos do maculelê, Louvor a Chico Mendes, Será, Sou eu, Você é real, Voltei pro morro, Samba de Orly (com Toquinho), Reis e rainhas do maracatu, Caçador de Mim, Sob medida, Maria Maria, Iolanda (com Chico Buarque), Atrevida, Por um dia de graça, Quem te viu quem te vê, Tô que tô, Tô Voltando, Gota d'água, Me deixas louca, Vida, Pão e Poesia, O Amanhã, Para não dizer que não falei das flores, Disputa de Poder, Uma nova mulher, O que será, Loca, Procuro Olvidarte, Raios de Luz, Tudo por amor, Tudo bem, Alma, Corpo, Amor no coração, Codinome beija-flor, Ex-amor, Um Desejo só não Basta, Amor explícito, Então é Natal, Jesus Cristo, Lenha, Separação, Pedaço de mim, Desesperar jamais, Saindo de mim, Começaria tudo outra vez, Veneziana, Idade do céu (com Zélia Duncan), Matriz ou filial, Cofre de seda, Muito estranho, Então me diz, É Festa, Existe um céu, Alma (com Zélia Duncan), Meu Ego, Migalhas, Love e outras.

Começar de Novo, do disco Pedaços (1979),[50] foi a canção-tema do seriado Malu Mulher (Rede Globo, 1979), que abordava assuntos polêmicos na época como a emancipação feminina, divórcio, aborto e violência doméstica. A personagem Malu (Regina Duarte) foi a primeira a tomar pílula contraceptiva na TV.[51] Simone foi escolhida para interpretá-la em detrimento de Maria Bethânia, cogitada também para a interpretação, mas que recusou. Na voz, a composição, que foi escrita especialmente para o seriado, por Ivan Lins e Vítor Martins, tornou-se um grande sucesso da época e um marco na história da MPB.[52] Começar de Novo foi gravada também por Barbara Streisand e Sarah Vaughan.[51]

[editar] ParceriasDentre as parcerias estão nomes como Milton Nascimento, Chico Buarque, Isolda, Roberto Carlos, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, João Bosco, Ivan Lins, Gal Costa, Toquinho, Cazuza, Erasmo Carlos, Gonzaguinha, Ney Matogrosso, José Luis Rodrigues, Dionne Warwick,[53] José Carreras, Plácido Domingo, Pablo Milanes, Julio Iglesias, Luís Represas, Fátima Guedes, Grupo Olodum da Bahia, Meninas Cantoras de Petrópolis, Daniela Romo, Eugênia Melo e Castro, Dulce Pontes, Hebe Camargo, Marília Gabriela, Ângela Maria, Zélia Duncan e outros.

Oficialmente, a vendagem mínima dos álbuns é de 7,2 milhões de cópias; o número semi-oficial é de 15 milhões:[6] vinte discos de ouro, dezesseis de platina e um de diamante. Apenas com o CD 25 de dezembro, somente com canções natalinas, ultrapassou 1,2 milhão. A reedição deste CD contou com a participação especial das Meninas Cantoras de Petrópolis, na canção Ave Maria, não constante da versão original. A versão em espanhol vendeu dois milhões de cópias.

[editar] Referência bibliográficaTravessia: A vida de Milton Nascimento. Maria Dolores. 2006. Ed. Rcb.
1985, O ano em que o Brasil recomeçou. Edmundo Barreiros e Pedro Só. 2006. Ediouro.
História sexual da MPB. Rodrigo Faour. 2006. Editora Rcb.
Nada será como antes, a MPB nos anos 1970. Ana Maria Baiana. 2006. Ed. Senac.
Timoneiro - Perfil Biográfico de Hermínio Bello de Carvalho. Alexandre Pavan. 2006. Ed. Casa da Palavra.
Toquinho: 40 anos de música. João Carlos Pecci. 2005. RCS Editora.
Viver de Teatro - Uma biografia de Flávio Rangel. José Rubens Siqueira. Ed. Nova Alexandria.
Meus Discos e Nada Mais - Memórias de um DJ na Música Brasileira. Zé Pedro. 2007. Editora Jaboticaba.
Ouvindo Estrelas - A Luta, a Ousadia e a Glória de um dos Maiores Produtores Musicais do Brasil. Marco Mazzola. 2007. Editora Planeta.
Todos Entoam - Ensaios, Conversas e Canções. Luiz Tatit. 2008. Editora Publifolha.
Vou te contar, Histórias de Música Popular Brasileira. Walter Silva. 2002. Ed. Conex.
Bibliografia não crítica. Apenas citações.
[editar] Canções temas de telenovelasUm desejo só não basta (Corpo a Corpo) - Sony
Pensamentos (Explode Coração) - Universal
Íntimo (Uma Esperança no Ar) - Sony
Naquela noite com Yoko (Brilhante) - Sony
Quem é Você (A Próxima Vítima (telenovela)) - Sony
É festa (Senhora do Destino) - Universal
Sentimental demais (Laços de Família) - Universal
Será (Perigosas Peruas) - Sony
Desafio (Mulheres de Areia) - Sony
Apaixonada (Pantanal) - Sony
Então Me Diz (Belíssima) - EMI
Raios de Luz (De Corpo e Alma) - Sony
Muito Estranho (Desejos de Mulher) - Universal
Veneziana (A Lua me Disse) - EMI
Seu Corpo (Sassaricando) - Sony
Loca-Crazy (Torre de Babel) - Universal
Tô Que Tô (Sol de Verão) - Sony
Anjo de Mim (Anjo de Mim) - Sony
Em Flor (Roda de Fogo) - Sony
Amor explícito (Corpo Santo) - Sony
Carta Marcada (Araponga) - Sony
Beija, Me Beija, Me Beija (O Amor Está no Ar) - Universal
Uma Nova Mulher (Tieta) - Sony
Sob Medida (Os Gigantes) - EMI
Saindo de Mim (Chega Mais) - EMI
Medo de Amar nº 2 (Sinal de Alerta) - EMI
Povo da Raça Brasil (Terras do Sem Fim) - EMI
Mulher da Vida (Champagne) - Sony
O Tempo Não Para (O Salvador da Pátria) - Sony
Começar de Novo (Malu Mulher) - EMI
A Outra (Roque Santeiro) - Sony
Desesperar jamais (Água Viva) - EMI
Face a Face (O Pulo do Gato) - EMI
Valsa do Desejo (Força de um Desejo) - Universal
Mundo Delirante (Elas por Elas) - Sony
Vento nordeste (Pé de Vento) - EMI
Existe um céu (Paraíso Tropical) - EMI
Jura secreta (O Profeta e Memórias de Amor) - EMI
Cigarra (Cara a Cara) - EMI
Ela disse-me assim (Os Imigrantes - Terceira Geração) - EMI
Então vale a pena (Salário mínimo) - EMI
O que será (Dona Flor e Seus Dois Maridos) - EMI
Enrosco (Paixões Proibidas) - EMI
Medo de amar nº2, ao vivo (Três Irmãs) - Biscoito Fino
Migalhas (Viver a vida) - Biscoito Fino
Love (Insensato Coração) - Biscoito Fino
[editar] Principais espetáculos1973: Panorama brasileiro Feira Brasil Export de Bruxelas (Bélgica) e Olympia de Paris (França)
1973: Simone, Turnê nos Estados Unidos e no Canadá
1973: Expo 73, Esporte Clube Pinheiros, São Paulo
1977: Projeto Pixinguinha, Teatro Dulcina, Rio de Janeiro e turnê nacional
1978: Cigarra, Canecão, Rio de Janeiro
1979: Pedaços, Canecão (RJ) e turnê nacional
1981: Simone, Maracanãzinho, Rio de Janeiro
1982: Canta Brasil, Estádio do Morumbi, São Paulo
1982: Corpo e alma, Canecão, Rio de Janeiro
1992: Sou eu, Estádio do Morumbi, São Paulo
1997: Brasil, o Show, Metropolitan, Rio de Janeiro
2000: Fica comigo esta noite, Canecão, Rio de Janeiro
2004: Baiana da Gema, Tom Brasil, São Paulo
2004: Baiana da Gema, Canecão, Rio de Janeiro
2004: Baiana da Gema, Scala, Rio de Janeiro
2005: Baiana da gema, Claro Hall, Rio de Janeiro
2006: Projeto Credicard Vozes, Bourbon Street, São Paulo
2006: Simone Canecão, Rio de Janeiro
2006: Simone e Ivan Lins, Au-Rene Theater, Broward Center, Miami
2006: Tom Acústico com Zélia Duncan, Tom Brasil, São Paulo
2008: Tour nacional de Amigo é casa
2009: Turnê de Amigo é Casa em Portugal
2009: Em boa companhia, Canecão, Rio de Janeiro
2009: Em boa companhia, Teatro Bourbon, São Paulo
2010: Em boa companhia, DVD, Teatro Guararapes, Recife
2010: Festival da América do Sul, Corumbá
2010: Inauguração da Árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas
[editar] Vendagem dos álbuns Seção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde Junho de 2009).
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Simone (1972) - 5 mil
Quatro Paredes (1974) - 50 mil
Gota d'Água (1975) - 50 mil
Face a Face (1977) - 140 mil
Cigarra (1978) - 140 mil
Pedaços (1979) - 250 mil
Ao Vivo (1980) - 300 mil
Simone (1980) - 300 mil
Amar (1981) - 400 mil
Corpo e Alma (1982) - 700 mil (chegou com 250 mil cópias vendidas)
Delírios e Delícias (1983) - 300 mil
Desejos (1984) - 300 mil (chegou com 250 mil cópias vendidas, mais vinte mil no Japão)
Cristal (1985) - 500 mil (mais cem mil - disco de prata - em Portugal)
Amor e Paixão (1986) - 800 mil (900 mil, chegou com 550 mil cópias vendidas)
Sedução (1988) - 250 mil
Simone (1989) - 250 mil
Raio de Luz (1991) - 100 mil
Simone Bittencourt de Oliveira (1995) - 300 mil
25 de Dezembro (1995) - 1,2 milhão
Café com Leite (1996) - 600 mil
25 de diciembre (1996) - 2 milhões
Brasil O Show (1997) - 100 mil
Loca (1998) - 100 mil
Fica Comigo Esta Noite (2000) - 100 mil
Seda Pura (2001) - 68 mil
Feminino (2002) - 53 mil
Baiana da Gema (2004) - 50 mil (1º mês) - disco de ouro - 125 mil - disco de platina (abril 2005)
Ao Vivo (2005) - 100 mil
Ao Vivo (2006) (DVD) - 25 mil (50 mil)
Total: 7.231.
[editar] Discografia[editar] EMI1973 - Simone
1973 - Brasil Export
1973 - Expo Som 73 - ao vivo
1974 - Festa Brasil
1974 - Quatro Paredes
1975 - Gotas D'Água
1977 - Face a Face
1978 - Cigarra
1979 - Pedaços
1980 - Simone Ao Vivo no Canecão
1980 - Simone (Atrevida)
2004 - Baiana da Gema
2005 - Simone ao Vivo
2009 - O Canto da Cigarra nos anos 1970 (box com 11 Cds)
[editar] Sony BMG / CBS1981 - Amar
1982 - Corpo e Alma
1983 - Delírios e Delícias
1984 - Desejos
1985 - Cristal
1986 - Amor e Paixão
1987 - Vício
1988 - Sedução
1989 - Simone (Tudo por Amor)
1991 - Raio de Luz
1991 - Simone - Procuro Olvidarte (Espanhol)
1993 - Sou Eu
1993 - La Distancia (Espanhol)
1995 - Simone Bittencourt de Oliveira
1996 - Dos Enamoradas (Espanhol)
[editar] Universal / Polygram1995 - 25 de Dezembro
1996 - Café com Leite
1996 - 25 de diciembre (Espanhol)
1997 - Brasil, O Show - ao vivo
1998 - Loca (Espanhol)
2000 - Fica Comigo Esta Noite
2001 - Seda Pura
2002 - Feminino - ao vivo
[editar] Biscoito Fino2007 - Amigo é Casa (CD, DVD)
2009 - Na Veia (CD)
2010 - Em Boa Companhia (CD, DVD)