Sílvio Pereira da Silva (Rio de Janeiro, 1935 — Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 2001) foi um cantor e compositor brasileiro.
Desde os 16 anos, desfilava pelo Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, que viria a lhe emprestar o nome, tornando-o mais conhecido como Silvinho da Portela. Foi o primeiro intérprete oficial da escola. No mundo do samba também era conhecido como Silvinho do Pandeiro.
[editar] CarreiraApesar de as escolas de samba sempre terem contado com pessoas responsáveis por puxar o canto, foi só muito mais tarde que surgiu a figura do intérprete oficial. Silvinho foi o primeiro a ocupar tal posto na GRES Portela, entre 1969 e 1986. Em seguida foi cantor oficial da Viradouro, quando ainda desfilava em Niterói. e também do Império Serrano. além de ser Cidadão Samba em 1970.
Na voz de Silvinho, a Portela desfilou com sambas históricos como “Treze Naus” do compositor Ary do Cavaco (1969), Lendas e Mistérios da Amazônia de autoria de Catoni, Jabolô e Waltenir (1970), Lapa em Três Tempos composição de Ary do Cavaco e Rubens (1971), “Ilu-Ayê” dos compositores Cabana e Norival Reis (1972), O Mundo Melhor de Pixinguinha composto por Evaldo Gouvêa, Jair Amorim e Velha (1974), “Macunaíma” de David Corrêa e Norival Reis (1975), A Lenda da Ressurreição das Coroas (1983), Contos de Areia (1984)entre outros tantos.
Participou de um momento único, em 1975, ao interpretar Macunaíma, de Norival Reis e Davi Corrêa, ao lado deste, Candeia e Clara Nunes, dois portelenses históricos.
No ano de 1983, conquistou o Estandarte de Ouro (prêmio concedido pelo jornal O Globo) de Melhor Intérprete.
No ano de 1978, lançou o seu único disco solo, Silvinho e suas cabrochas. Cinco anos antes, em 1973, participou de um outro disco chamado A Voz do Samba, no qual interpretou duas músicas de sua autoria com parceiros: Amor de raiz e Escrevi. Pouco antes de falecer de câncer na próstata aos 66 anos, Silvinho participou do concurso de samba-enredo da Viradouro para o carnaval de 2001.
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