sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Noel de Medeiros Rosa


Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil.[1] Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só o samba, mas a história da música popular brasileira.[2][3]

Índice
1 Biografia
2 Bibliografia
3 Cinema
3.1 Filmes sobre Noel
3.2 Trilhas musicais para o cinema
4 Teatro
5 Homenagens
6 Canções
7 Referências
8 Ligações externas


[editar] Biografia Com Que Roupa

Gravação de 1930 pelo próprio Noel Rosa.

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Mulata fuzarqueira

Gravação de 1931 por Noel Rosa e Bando de Tangarás.

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Malandro medroso

Gravação de 1930 por Noel Rosa e Bando dos Tangarás.

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Conversa de botequim

Gravação de 1935 por Noel Rosa.

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Maria fumaça

Gravação de 1935 por Almirante.

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João Ninguém

Gravação de 1935 por Noel Rosa.

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Seu Jacinto

Marchinha gravada em 1933 por Noel Rosa e Ismael Silva.

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Noel Rosa nasceu de um parto muito difícil, que incluiu o uso de fórceps pelo médico obstetra, como medida para salvar as vidas da mãe e bebê. Além disso, nasceu com hipoplasia(desenvolvimento limitado) da mandíbula (provável Sindrome de Pierre-Robin) o que lhe marcou as feições por toda a vida e destacou sua fisionomia bastante particular.

Criado no bairro carioca de Vila Isabel, primeiro filho do comerciante Manuel Garcia de Medeiros Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio São Bento.

Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música — e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.

Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, Minha Viola e Festa no Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de Com que roupa?, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Essa música ele se inspirou quando ia sair com os amigos, a mãe não deixou e escondeu suas roupas, ele, com pressa perguntou: "Com que roupa eu vou?" Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma sequência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica. Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em Positivismo, o considerava o "rei das letras". Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica (Noel Rosa X Wilson Batista) travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como Feitiço da Vila e Palpite Infeliz. Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida.

Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com uma moça da alta sociedade, Lindaura, mas era apaixonado mesmo por Ceci(Juraci Correia de Araújo), a prostituta do cabaré, sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza. Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, andavam principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré. Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor.

Noel passou os anos seguintes travando uma batalha contra a tuberculose. A vida boêmia, porém, nunca deixou de ser um atrativo irresistível para o artista, que entre viagens para cidades mais altas em função do clima mais puro, sempre voltava para o samba, à bebida e o cigarro, nas noites cariocas, cercado de muitas mulheres, a maioria, suas amantes. Mudou-se com a esposa para Belo Horizonte, lá, Lindaura engravidou, mas sofreu um aborto, e não pôde mais ter filhos, por isso Noel não foi pai. Da capital mineira, escreveu ao seu médico, Dr. Graça Melo: “Já apresento melhoras/Pois levanto muito cedo/E deitar às nove horas/Para mim é um brinquedo/A injeção me tortura/E muito medo me mete/Mas minha temperatura/Não passa de trinta e sete/Creio que fiz muito mal/Em desprezar o cigarro/Pois não há material/Para o exame de escarro". Trabalhou na Rádio Mineira e entrou em contato com compositores amigos da noite, como Rômulo Pais, recaindo sempre na boêmia. De volta ao Rio, jurou estar curado, mas faleceu em sua casa no bairro de Vila Isabel no ano de 1937, aos 26 anos, em consequência da doença que o perseguia desde sempre. Deixou sua esposa viúva e desesperada. Lindaura, sua mulher, e Dona Martha, sua mãe, cuidaram de Noel até o fim.

[editar] BibliografiaDentre os livros a respeito do artista, duas obras são de grande importância para se estudar Noel Rosa:

No Tempo de Noel Rosa, escrita pelo amigo Almirante, e a essencial Noel Rosa: Uma Biografia de João Máximo e Carlos Didier.
Outros livros
Noel Rosa e sua época (Jacy Pacheco), a primeira biografia sobre Noel, publicado em 1955.
O Cantor da Vila (Jacy Pacheco), publicado em 1958.
Noel Rosa: Língua e Estilo (Castellar de Carvalho e Antonio Martins de Araujo)
Songbook Noel Rosa 1, 2 e 3 (Almir Chediak)
Noel Rosa: Para Ler e Ouvir (Eduardo Alcantara de Vasconcellos)
O Jovem Noel Rosa (Guca Domenico)
O Estudante do Coração e O Sol nasceu para todos:a História Secreta do Samba (Luis Carlos de Morais Junior), publicados em 2010 e 2011
Noel Rosa: Poeta da Vila, cronista do Brasil. (Luiz Carlos Leitão), publicado em 2009.
Noel Rosa o poeta do samba e da cidade. (André Diniz), publicado em 2010.
[editar] Cinema[editar] Filmes sobre NoelVer artigo principal: Noel - Poeta da Vila
Noel Rosa já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Chico Buarque no filme O Mandarim (1995) e Rafael Raposo no filme Noel - Poeta da Vila (2006).

O primeiro longa-metragem sobre o compositor, Noel - Poeta da Vila, foi baseado na biografia de Máximo e Didier e dirigido por Ricardo van Steen. Teve sua estreia no Festival de Cinema do Rio de Janeiro em 2006 e na 30ª Mostra de Cinema de São Paulo. Entrou em circuito em agosto de 2007, ano que marcou os 70 anos da morte do poeta do samba.

Antes deste filme, outros filmes, de curta e média-metragem, foram realizados sobre Noel Rosa. O próprio Ricardo Van Steen, realizador de Noel, Poeta da Vila, dirigiu um curta-metragem, Com Que Roupa? (1997), com Cacá Carvalho no papel de Noel Rosa.

Rogério Sganzerla (1946-2004), um dos principais nomes do chamado Cinema Marginal, era fascinado pela vida e obra de Noel Rosa, e planejava fazer o seu próprio longa-metragem. O projeto acabou não vingando, mas durante esta espera, realizou dois documentários, um de curta-metragem, Noel Por Noel (1978), e um de média-metragem, Isto É Noel Rosa (1991).

Em O mandarim (1995) — uma representação experimental da vida do cantor Mário Reis — Júlio Bressane (outro representante do Cinema Marginal) chama Chico Buarque para interpretar Noel Rosa.

Em 1994, Alexandre Dias da Silva descobre um filme raríssimo — o curta-metragem Vamo Falá do Norte (1929), de Paulo Benedetti, com a única imagem filmada de Noel Rosa, junto com o Bando de Tangarás — e, com texto de José Roberto Torero e cenas de cinejornais e filmes de 1929, realiza o curta-metragem O Cantor de Samba.

No mesmo ano, Noel Rosa se torna personagem do curta-metragem de ficção Bar Babel, realizado no Paraná por Antônio Augusto Freitas.

Em 1998, Antonio Paiva Filho escreve e dirige, em vídeo, uma ficção inspirada no célebre samba de Noel Rosa Coração, presente mesmo no título: A Paixão Faz Dor no Crânio Mas Não Ataca o Coração.

E em 1999, André Sampaio realiza uma ficção experimental, Polêmica, a partir da famosa polêmica musical entre Noel Rosa e Wilson Batista.

[editar] Trilhas musicais para o cinemaAntes de ser tema de filmes, a música de Noel Rosa esteve presente em um sem-número de filmes brasileiros.

Mesmo enquanto o Poeta da Vila ainda era vivo: na comédia musical Alô, Alô, Carnaval, de Adhemar Gonzaga (produção Cinédia — 1936), duas marchas de carnaval de Noel Rosa estavam em sua trilha sonora: Pierrot Apaixonado (parceria com Heitor dos Prazeres) e Não Resta a Menor Dúvida (parceria com Hervé Cordovil).

No mesmo ano, compôs seis músicas, em parceria com Vadico, para o filme Cidade-Mulher, de Humberto Mauro (produção Brasil-Vita): a música-título do filme (interpretada por Orlando Silva), Dama do Cabaré, Tarzan, O Filho do Alfaiate, Morena Sereia, Numa Noite À Beira-Mar e Na Bahia.

Outros filmes de destaque com músicas de Noel Rosa em sua trilha sonora foram os realizados por Carlos Alberto Prates Correia, outro grande admirador de sua música: em Perdida (1975), a gravação original de Quem Dá Mais? (1932), na voz do próprio Noel Rosa, serve de fundo para uma cena… digamos… didática, passada num bordel.

Em Cabaret Mineiro (1980) — grande premiado no Festival de Gramado de 1981 — Pra Esquecer — com Tavinho Moura e regional — e Nunca… Jamais! - com Tavinho Moura, Silvia Beraldo e regional — tem a mesma função de reforço da ironia em duas sequências do filme.

[editar] TeatroSua vida foi objeto de um excelente drama de Plínio Marcos — O Poeta da vila e seus amores — encenado no Teatro Popular do Sesi. Foram mais de dois anos ininterruptos em cartaz.

[editar] Homenagens
Um garçom serve Noel Rosa; estátua localizada na entrada de Vila Isabel, Rio de Janeiro.
Logotipo do enredo de 2010 do GRES Unidos de Vila Isabel.Em 2010, cem anos depois do seu nascimento, o GRES Unidos de Vila Isabel, escola de samba sediada na Zona Norte do Rio de Janeiro, no bairro de Vila Isabel, levou Noel Rosa como seu enredo do carnaval de 2010. Fez-se um desfile em sua homenagem, com o samba intitulado Noel: A Presença do "Poeta da Vila, de autoria do compositor Martinho da Vila

O desfile realizado pela Unidos de Vila Isabel se deu na segunda-feira de carnaval, dia 15 de Fevereiro de 2010. A escola foi a quinta escola a desfilar e o resultado oficial rendeu à escola a quarta colocação na ordem oficial de apuração dos pontos pela LIESA.

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O Commons possui multimídias sobre Noel RosaO Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Noel RosaForam 259 composições criadas por Noel:

Ingênua (com Glauco Viana), 1928/1930
Com que roupa? 1929
Festa no céu 1929
Minha viola 1929
A.B. Surdo, (com Lamartine Babo) 1930
Bom elemento, (com Euclides Silveira, o Quidinho) 1930
Devo esquecer (com Gilberto Martins), 1930
Dona Aracy 1930
Dona Emília, (com Glauco Vianna) 1930
Eu vou pra vila 1930
Gago apaixonado, 1930
Lataria (com João de Barro e Almirante), 1930
Malando medroso 1930
Meu sofrer (com Henrique Britto), 1930
Quem dá mais (Leilão do Brasil) 1930
Sorriso de criança 1930
Vou te ripar 1930
Adeus (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1931
A.E.I.O.U. (com Lamartine Babo), 1931
Agora 1931
Coração 1931
Cordiais saudações 1931
É preciso discutir 1931
Espera mais um ano 1931
Esquecer e perdoar (com Canuto), 1931
Estátua da paciência (com Jerônimo Cabral), 1931
Eu agora fiquei mal (com Antenor Gargalhada), 1931
Fiquei sozinha (com Adauto Costa), 1931
Gosto, mas não é muito (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1931
Já não posso mais (com Pururuca, Canuto e Almirante), 1931
Julieta (com Eratóstenes Frazão), 1931
Mão no remo (com Ary Barroso), 1931
Mardade de cabocla 1931
Mentiras de mulher 1931
Mulata fuzarqueira, 1931
Mulato bamba (Mulato forte) 1931
Nega, (com Lamartine Babo) 1931
Nunca... Jamais 1931
Palpite (com Eduardo Souto), 1931
Pesado 13 (paródia do tango El penado, de Agustin Magaldi, Pedro Noda e Carlos Pesce), 1931
Picilone 1931
Por causa da hora 1931
Por esta vez passa 1931
O pulo da hora 1931
Que se dane (com Jota Machado), 1931
Rumba da meia-noite (com Henrique Vogeler), 1931
O samba da boa vontade (com João de Barro), 1931
Sinhá Ritinha, (com Moacir Pinto Ferreira) 1931
Só pra contrariar (com Manoel Ferreira), 1931
Você foi o meu azar (com Arthur Costa), 1931
Ando cismado (com Ismael Silva), 1932
Araruta (com Orestes Barbosa), 1932
Assim sim (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
Até amanhã 1932
Dona do lugar (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
E não brinca não (Não brinca não) 1932
É peso (com Ismael Silva), 1932
Escola de malandro (com Orlando Luiz Machado e Ismael Silva), 1932
Estamos esperando 1932
Felicidade (com René Bittencourt), 1932
Fita amarela 1932
Fui louco (com Alcebíades Barcelos, o Bide), 1932
Mas como... Outra vez? (com Francisco Alves), 1932
Mentir (Mentira necessária) 1932
Mulher indigesta 1932
Não faz, amor (com Cartola), 1932
Não há castigo (com Ernesto dos Santos, o Donga), 1932
Não me deixam comer 1932
Nuvem que passou 1932
Para me livrar do mal (com Ismael Silva), 1932
Prazer em conhecê-lo (com Custódio Mesquita), 1932
Primeiro amor (com Ernani Silva), 1932
Qual foi o mal que eu te fiz? (com Cartola), 1932
Quem não dança 1932
Quero falar com você (com Lauro dos Santos, o Gradim), 1932
A razão dá-se a quem tem (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
Rir (com Cartola), 1932
São coisas nossas (Coisas nossas) 1932
Sem tostão 1932
Seu Jacinto 1932
Tenentes do diabo (com Visconde de Bicohyba e Henrique Vogeler), 1932
Tenho um novo amor (com Cartola), 1932
Tudo o que você diz 1932
Uma jura que fiz (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
Vitória (com Romualdo Peixoto, o Nonô), 1932
Amor de parceria 1933
Arranjei um fraseado 1933
Capricho de rapaz solteiro 1933
Contraste 1933
Cor de cinza 1933
De qualquer maneira (com Ary Barroso), 1933
Deus sabe o que faz (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
Dono do meu nariz (paródia de Dona da minha vontade, de Francisco Alves e Orestes Barbosa), 1933
Estrela da manhã (com Ary Barroso), 1933
Esquina da vida (com Francisco de Queirós), 1933
Eu queria um retratinho de você (com Lamartine Babo), 1933
Feitio de oração (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1933
Filosofia (com André Filho), 1933
Habeas-corpus (com Orestes Barbosa), 1933
Isso não se faz (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
Já sei que tens um novo amor (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
Meu barracão 1933
Não digas (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
Não tem tradução (Cinema falado) 1933
Nem com uma flor (com Francisco Alves), 1933
Nunca dei a perceber (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
Onde está a honestidade? (com Francisco Alves), 1933
O orvalho vem caindo (com Kid Pepe), 1933
Positivismo (com Orestes Barbosa), 1933
Pra esquecer 1933
Prato fundo (com João de Barro, o Braguinha), 1933
Quando o samba acabou 1933
Quem não quer sou eu (com Ismael Silva), 1933
Rapaz folgado 1933
Sei que vou perder (com Romualdo Peixoto, o Nonô e Alfredo Lopes Quintas), 1933
Seja breve 1933
O sol nasceu pra todos (com Lamartine Babo), 1933
Sorrindo sempre (com Lauro dos Santos, o Gradim, Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
Três apitos 1933
Vai haver barulho no chatô (com Walfrido Silva), 1933
Vai para a casa depressa (cara ou coroa) (com Francisco Mattoso),1933
Vejo amanhecer (com Francisco Alves), 1933
Você, por exemplo (com Francisco Alves), 1933
Você só... mente (com Hélio Rosa), 1933
Boa viagem (com Ismael Silva), 1934
Dama do cabaré 1934
Feitiço da Vila (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1934
Fiquei rachando lenha (com Hervê Cordovil), 1934
Linda pequena (com João de Barro), 1934
O maior castigo que te dou 1934
Mais um samba popular (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1934
Marcha da prima... Vera 1934
A melhor do planeta (com Henrique Foreis Domingues, o Almirante), 1934
Paga-me esta noite (paródia de Tell me tonight, de Mischa Spoliansky)1934
As pastorinhas (com João de Barro), 1934
Remorso 1934
Retiro da saudade (com Antonio Nássara), 1934
Se a sorte me ajudar (com Germano Augusto Coelho), 1934
O século do progresso 1934
Tenho raiva de quem sabe (com Zé Pretinho e Kid Pepe), 1934
Tipo zero 1934
Triste cuíca (com Hervê Cordovil), 1934
Você é um colosso 1934
Voltaste pro subúrbio 1934
Vou te ripar 2 1934
Ao meu amigo Edgard (carta de Noel) (com João Nogueira), 1935-1978
Belo Horizonte (paródia de I'm looking over a four leaf clover, de Mort Dixon e Harry Woods), 1935
Boas tenções (com Arnold Glückmann), 1935
Canção do galo capão (paródia de Canção do grande galo, de Lamartine Babo e Paulo Barbosa), 1935
Cansei de pedir 1935
Cansei de implorar 1935
Condeno o teu nervoso (paródia de Teus ciúmes, de Lacy Martins e Aldo Cabral), 1935
Conversa de botequim (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935
Cor de leite com café (com Hamilton Sbarra), 1935-1969
Deixa de ser convencida (com Wilson Baptista), 1935
Disse-me disse 1935
Envio essas mal traçadas linhas (paródia de Cordiais saudações), 1935
Finaleto (com Arnold Glückmann), 1935
Foi ele (paródia de Foi ela, de Ary Barroso), 1935
Genoveva não sabe o que diz (paródia de Palpite infeliz), 1935
João Ninguém 1935
O Joaquim é condutor (com Arnold Glückmann), 1935
Não foi por amor (com Zé Pretinho e Germano Augusto Coelho), 1935
Não resta a menor dúvida (com Hervê Cordovil), 1935
Palpite infeliz 1935
Para o bem de todos nós (com Arnold Glückmann), 1935
Pela décima vez 1935
Perdoa este pecador (com Arnold Glückmann), 1935
Pierrô apaixonado (com Heitor dos Prazeres), 1935
Precaução inútil (paródia de Boneca, de Aldo Cabral e Benedito Lacerda), 1935
Quantos beijos (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935
Que baixo! (com Antônio Nássara), 1935
O que é que você fazia? (com Hervê Cordovil), 1935
Roubou, mas não leva (paródia de Pagou, mas não leva, de Benedito Lacerda e Milton Amaral), 1935
Seu Zé (paródia de Boneca, de Aldo Cabral e Benedito Lacerda), 1935
Silêncio de um minuto 1935
Só pode ser você (ilustre visita) (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935
Tudo nos une (com Arnold Glückmann), 1935
Tudo pelo teu amor (com Arnold Glückmann), 1935
Cem mil réis (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936
Cidade mulher 1936
Dama do cabaré 1936
De babado (com João Mina), 1936
É bom parar (com Rubens Soares), 1936
Este meio não serve (com Ernesto dos Santos, o Donga), 1936
Maria-fumaça 1936
Menina dos meus olhos (com Lamartine Babo), 1936
Morena-sereia (com José Maria de Abreu), 1936
Na Bahia (com José Maria de Abreu), 1936
Pela primeira vez (com Critóvão de Alencar), 1936
Provei (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936
Quem ri melhor 1936
São coisas nossas 1936
Sobe balão (com Marília Baptista), 1936-1961
Tarzan, o filho do alfaiate (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936
Você vai se quiser 1936
O x do problema 1936
Chuva de vento 1937
Eu sei sofrer 1937
Pra que mentir (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1937
Último desejo 1937
Você por exemplo 1937
Amar com sinceridade (com Sylvio Pinto), 193?
Baianinha 193?
Cabrocha do Rocha (com Sílvio Caldas), 193?
Com mulher não quero mais nada (com Sylvio Pinto), 193?
Faz de conta que eu morri (com Henrique Gonçales), 193?
Faz três semana (paródia de Suçuarana, de Heckel Tavares e Luís Peixoto), 193?
João-teimoso (com Marília Baptista), 193?
Não morre tão cedo 193?
No baile da flor-de-lis 193?
Para atender a pedido 193?
Queimei teu retrato (com Henrique Britto), 193?
Saí da tua alcova 193?
Suspiro (com Orestes Barbosa), 193?
Vagolino de cassino (Virgulino do cassino) (paródia de Cheek to cheek, de Irving Berlin), 193?
Verdade duvidosa 193?

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