sábado, 3 de dezembro de 2011

SAMBAS CAMPEÕES DA MANGUEIRA

G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
Samba-Enredo 1973

Lendas do Abaeté

Jajá, Preto Rico, Manoel

Iaiá mandou ir à Bahia
No Abaeté para ver sua magia
Sua lagoa, sua história sobrenatural
Que a Mangueira traz pra este Carnaval
Janaína agô, agoiá
Janaína agô, agoiá
Samba com rima
Com a força de Yemanjá

Oh! Que linda noite de luar
Oh! Que poesia e sedução
Branca areia, água escura
Tanta ternura no batuque e na canção
Lá no fundo da lagoa
Com seu rito em sua comemoração
Foi assim que eu vi Iara cantar
Eu vi alguém mergulhar
Para nunca mais voltar
G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
Samba-Enredo 1984

Yes, nós temos Braguinha

Jurandir, Hélio Turco, Comprido, Arroz, Jajá

Vem...
Ouvir de novo o meu cantar (canta Mangueira)
Vem...
Ouvir as pastorinhas
A luz de um pássaro cantor
Yes, nós temos Braguinha
Bela época
Quando o poeta floresceu
Oh! Meu Rio
Então cantando amanheceu
Num fim de semana em Paquetá
Ouvi carinhoso, amei ao luar

Laura, que não sai da minha mente
Morena, a saudade mata a gente (bis)

Hoje tem fogueira
Viva São João (bis)
Mané fogueteiro
Vai soltar balão

Carnaval!
O povo vibra de alegria
Ao cantar a tua poesia
Será... que hoje tudo já mudou
Onde andará
O arlequim tão sonhador
Chora, pierrot, chora
Se a tua colombina foi embora
Samba... a mulata "é a tal" ("é a tal")
Salve a lourinha
Dos olhos claros de cristal

É no balancê, balancê
Eu quero ver balançar (bis)
É no balanço
Que a Mangueira vai passar

G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
Samba-Enredo 1986

Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira têm

Ivo, Paulinho, Lula

Mangueira vê no céu dos orixás
O horizonte rosa, no verde do mar
A alvorada veste a fantasia
Pra exaltar caymmi e a velha Bahia, ô ô ô
Quanto esplendor
Nas Igrejas soam hinos de louvor
E pelos terreiros de magia
O ecoar anuncia o novo dia

Nessa terra fascinante
A capoeira foi morar

O mundo se encanta
Com as cantigas que fazem sonhar (bis)

Lua Cheia
Leva a jangada pro mar
Oh! Sereia
Como é belo o teu cantar
Das estrelas
A mais linda tá no Gantois
Mangueira, berço do samba
Caymmi, a inspiração
Que mora no meu coração

Bahia, terra sagrada
Iemanjá, Iansã
Mangueira supercampeã

Tem xinxim e acarajé
Tamborim e samba no pé (bis)
G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
Samba-Enredo 1987

O reino das palavras - Carlos Drummond de Andrade

Rody, Verinha, Bira do Porto

Mangueira
De mãos dadas com a poesia
Traz para os braços povo
Este poeta genial (genial)
Carlos Drummons de Andrade
Suas obras são palavras
De um reino de verdade
Itabira
Em seus versos ele tanto exaltou (com amor) (bis)
Eis aí a verde e rosa
Cantando em verso e prosa
O que ao poeta inspirou

É Dom Quixote, ô
É Zé Pereira (bis)
É Charlie Chaplin
No embalo da Mangueira

Olha as carrancas
Do rio São Francisco
Rema, rema, remador
Primavera vem chegando
Inspirando amor
O Rio toma forma de sambista
Como o artista imaginou

Na ilusão de um sonho, achei
O elefante que eu imaginei (bis)

G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
Samba-Enredo 1998

Chico Buarque de Mangueira

Nelson Dalla Rosa, Vilas Boas, Nelson Csipai, Carlinhos das Camisas

Mangueira despontando na avenida
Ecoa como canta um sabiá
Lira de um anjo em verso e prosa
De um querubim que em verde e rosa
Faz toda a galera balançar
"Hoje o samba saiu"
Pra falar de você
Grande Chico iluminado
E na Sapucaí eu faço a festa
E a minha escola chega dando o seu recado
É o Chico das artes... O gênio
Poeta Buarque... Boêmio (bis)
A vida no palco, teatro, cinema
Malandro sambista, carioca da gema

Marcando feito "tatuagem"
Acordes do seu violão
Chico abraça a verdade
Com dignidade contra a opressão
Reluz o seu nome na história
A luz que ficou na memória
E hoje o seu canto de fé (de fé)
Vai "buarqueando" com muito axé (bis)

Ô iaiá... vem pra avenida
Ver "meu guri" desfilar (bis)
Ô iaiá... é a Mangueira
Fazendo o povo sambar

G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
Samba-Enredo 2002

Brasil com 'Z' é pra cabra da peste, Brasil com 'S' é nação do Nordeste

Lequinho, Amendoim B-F

Mangueira encanta
E canta a história que o povo faz, ô, ô, ô, ô
Vem mostrar a nação do valente sertão
De guerras e de sonhos imortais
A cada invasão, uma reação
Pra cada expedição, um brado surgia
Brilhou o sol no sertão
À luz de um novo dia
Lendas e crendices, mistérios que vêm ao luar
No Velho Chico naveguei, com meu cantar
No canto e na dança, no pecado ou na fé
Vou seguir no arrasta-pé
Deixa o povo aplaudir (bis)
Ao som da sanfona, vou descendo a ladeira
Com o trio da Mangueira
"Doce Cartola", sua alma está aqui

Padim padre Ciço, faça chover alegria
Pra que cada gota seja o pão de cada dia
Jogo flores ao mar pra saudar Iemanjá
E na lavagem do Bonfim, eu peço axé
Terra encantada e predestinada
Tua beleza não tem fim
Brasil, no coração eu levo paz
Pau-de-arara nunca mais

Vou invadir o Nordeste, seu cabra da peste
Sou Mangueira (bis)
Com forró e xaxado, o filho do chão rachado
Vem com a Estação Primeira

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