quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ataulfo Alves de Souza


Ataulfo Alves de Souza (Miraí, 2 de maio de 1909 – Rio de Janeiro, 20 de abril de 1969[1]) foi um compositor e cantor de samba brasileiro, um dos sete filhos de um violeiro, acordeonista e repentista da Zona da Mata chamado "Capitão" Severino.

Índice
1 Biografia
2 Maiores sucessos
3 Discografia
4 Referências
5 Ligações externas


[editar] BiografiaAos oito anos de idade, já escrevia versos. Foi leiteiro, condutor de bois, carregador de malas, menino de recados, engraxate, marceneiro e lavrador, ao mesmo tempo em que frequentava a escola. Aos dez anos, perdeu o pai e sua mãe foi, com os filhos, morar no centro de Miraí.

Aos dezoito anos, fixou residência no Rio de Janeiro acompanhando um médico para o qual trabalhava dia e noite como ajudante de farmácia. Aos dezenove anos tocava violão, cavaquinho e bandolim. Casou-se com Judite, vindo o casal a ter cinco filhos.

Aos vinte anos começou a compor e tornou-se diretor de harmonia de Fale Quem Quiser, bloco organizado pelo pessoal do bairro.

Em 1933, Almirante gravou o samba Sexta-feira, sua primeira composição a ser lançada em disco. Dias depois, Carmen Miranda, gravou Tempo Perdido, garantindo sua entrada no mundo artístico.

Sua musicografia ultrapassa 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira, tendo como intérpretes importantes que fizeram versões de suas músicas Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy e MPB-4.

Faleceu em decorrência do agravamento de uma úlcera, após uma intervenção cirúrgica, no Rio de Janeiro, poucos dias antes de completar 60 anos de idade. Era chamado - no meio artístico - de "garnizé", provavelmente por ter estatura baixa. Garnizé é uma espécie de galo de menor porte.

[editar] Maiores sucessosAi, que saudades da Amélia (com Mário Lago)
Atire a primeira pedra (com Mário Lago)
Bom crioulo
Errei, erramos (com Artur Vargas Jr)
Errei, sim
Faz como eu
Gente bem também samba
Jubileu
Laranja madura
Leva meu samba
Meus tempos de criança
Marcha pró-oriente
Mulata assanhada
Na cadência do samba (com Paulo Gesta)
Nem que chova canivete
O bonde de São Januário (com Wilson Batista)
O homem e o cão
Oh! Seu Oscar (com Wilson Batista)
Pois é
Requebro da mulata
Sei que é covardia (com Claudionor Cruz)
Vai, mas vai mesmo
Vida da minha vida
Vassalo do samba
[editar] Discografia Ver página anexa: Discografia de Ataulfo Alves
Álbuns de Vinil
1977 - Nova História da MPB - Ataulfo Alves
1970 - Ataulfo Alves
1968 - Ataulfo Alves e Muito Samba
1968 - Ataulfo Alves e Seus Sucessos
1966 - Eternamente Samba
1962 - Meu Samba... Minha Vida [Ataulfo Alves com Orquestra]
1959 - Ataulfo Alves e Suas Pastoras

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