sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Elizabeth Santos Leal de Carvalho


Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho (Rio de Janeiro, 5 de maio de 1946), é uma cantora e compositora brasileira de samba. Desde que começou a fazer sucesso, na década de 1970, Beth se tornou uma das maiores intérpretes do gênero, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, o grupo Fundo de Quintal e Arlindo Cruz.[1]

Índice
1 Vida
2 Carreira
3 Festivais
4 Turnês e descobertas
5 Composições e parcerias
6 Espetáculos
7 Ativismo
8 Polêmicas
9 Problemas de saúde
10 Referências
11 Bibliografia
12 Referências e ligações externas


[editar] VidaBeth é filha de João Francisco Leal de Carvalho e Maria Nair Santos Leal de Carvalho, e irmã de Vânia Santos Leal de Carvalho.[2] Decidiu seguir a carreira artística após ganhar um violão da mãe.[3] Aos oito anos, ouvia emocionada as canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, grandes amigos de seu pai, que era advogado. Sua avó Ressú tocava bandolim e violão e sua mãe tocava piano clássico. Ainda fez balé e já na adolescência estudou violão, numa escola de música, acabando como professora de música. Morou em vários bairros do Rio e seu pai a levava com regularidade aos ensaios das escolas de samba e rodas de samba. Nas festinhas e reuniões musicais dos anos 60, surgia a cantora Beth Carvalho, influenciada por tudo isso e pela Bossa Nova.

Em 1964, seu pai foi cassado pelo golpe militar por ter pensamentos de esquerda. Para segurar a barra pesada que sua família enfrentou durante a ditadura, Beth passou a dar aulas de violão para 40 alunos. Graças à formação política recebida de seus pais, Beth Carvalho é uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo recente foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato que até então era inédito no mundo: a numeração dos discos.

[editar] CarreiraA carreira de Beth Carvalho se originou na Bossa nova. No início de 1968 participou no movimento Música nossa, que foi fundado pelo jornalista Armando Henrique, e pelo hoje, maestro Hugo Bellard. Os espetáculos eram realizados no Teatro Santa Rosa, em Ipanema, onde teve a oportunidade de gravar uma das suas canções "O Som e o Tempo", no longplay do Música nossa.

Nesta época ela gravou com o cantor Taiguara, pela gravadora Emi-Odeon.

Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música “Por quem morreu de amor”, de Menescal e Bôscoli. Em 66, já envolvida com o samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela.

Vieram os festivais e Beth participou de quase todos: Festival Internacional da Canção (FIC), Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, entre outros. No FIC de 68, conquistou o 3º lugar com “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou conhecida em todo o país. Além de seu primeiro grande sucesso, “Andança” é o título de seu primeiro LP lançado no ano seguinte.

A partir de 73, passou a lançar um disco por ano e se tornou sucesso de vendas, emplacando vários sucessos como “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Firme e Forte” e “Vou Festejar”.

Beth Carvalho é reconhecida por resgatar e revelar músicos e compositores do samba. Em 72, buscou Nelson Cavaquinho para a gravação de “Folhas Secas” e em 75, fez o mesmo com Cartola, ao lançar “As Rosas Não Falam”.

Diz o poeta que todo artista tem de ir onde o povo está. Esses versos, além de grande verdade, definem com rara precisão a atitude de Beth Carvalho diante da vida. Beth é inquieta. Não espera que as coisas lhe cheguem, vai mesmo buscar. Pagodeira, conhece a fertilidade dos compositores do povo e, mais do que isso, conhece os lugares onde estão, onde vivem, onde cantam, como cantam e como tocam.

Frequentadora assídua dos pagodes, entre eles os do Cacique de Ramos, Beth Carvalho revelou artistas como o grupo Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombra, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luis Carlos da Vila, Jorge Aragão e muitos outros. Por essa característica, Beth ganhou a alcunha de "Madrinha do Samba". Mais do que isso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tan-tan e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique.

A partir daí, esta sonoridade se proliferou por todo o país e Beth passou a ser chamada de Madrinha do Pagode. Sambista de maior prestígio e popularidade do Brasil, é aclamada também como Diva dos Terreiros e Rainha do Samba.

Em 1979, Beth se casou com Edson de Souza Barbosa, craque do futebol brasileiro, que participou da Copa do Mundo de 66 e um grande amante do samba. Em fevereiro de 1981 se torna mãe de uma menina linda a quem Edson deu o nome de Luana. Hoje, Luana Carvalho é atriz e cantora, e ganha aos poucos o seu merecido espaço. Para Beth, ser mãe foi e é a coisa mais importante que já aconteceu em sua vida.

Até aqui, são 42 anos de carreira, 31 discos, 2 DVDs e apresentações em diversas cidades do mundo: Angola, Atenas (onde representou o Brasil no festival “Olimpíada Mundial da Canção” em um teatro de arena construído há 400 anos a.C. Hoje, Beth tem um busto na Grécia), Berlim, Boston (na Universidade de Harvard), Buenos Aires (no Luna Park projeto “Sin Fronteiras” da cantora e amiga Mercedes Sosa), Espinho, Frankfurt, Munique, Johannesburgo, Lisboa (no show do jornal comunista “Avante”, para um público de 300 mil pessoas), Lobito, Luanda, Madri, Miami, Montevidéu, Montreux (onde participou do famoso festival em 87, 89 e 2005), Nice, New Jersey, Nova York (no Carnegie Hall), Newark, Paris, Punta del Este, São Francisco, Soweto, Varadero (Cuba), Zurique, Milão, Padova, Toulouse e Viena.

No Japão, embora nunca tenha feito shows, vende milhares de cópias de CDs e tem sua carreira musical incluída no currículo escolar da Faculdade de Música de Kyoto.

Beth Carvalho tem 6 Prêmios Sharp, 17 Discos de Ouro, 9 de Platina, 1 DVD de platina, centenas de troféus e premiações diversas.

Em 1984, foi enredo da Escola de Samba Unidos do Cabuçu, “Beth Carvalho, a enamorada do samba”, com o qual a escola foi campeã e subiu para o Grupo Especial. Como o Sambódromo foi inaugurado neste mesmo ano, Beth e a Cabuçu foram as primeiras campeãs do Sambódromo. Dentre todas as homenagens já feitas à grande cantora, Beth considera esta, a maior de todas. E declara: “Não existe no mundo, nada mais emocionante do que ser enredo de uma escola de samba. É a maior consagração que um artista pode ter”. Em 85, Beth foi enredo novamente. Dessa vez, da escola de samba Boêmios de Inhaúma.

Em 1997, viu a música “Coisinha do Pai”, grande sucesso de seu repertório, ser tocada no espaço sideral, quando a engenheira brasileira da Nasa Jacqueline Lyra, programou para ‘acordar’ o robô em Marte.

Beth Carvalho gravou o 25º disco, “Pagode de Mesa” ao vivo, em apresentação na gravadora Universal Music. Max Pierre, diretor artístico da Universal, traduziu o que ela costuma fazer sempre: cantar o samba de raiz em torno das mesas de quintais, terreiros e quadras, nos pagodes que reúnem os melhores partideiros, músicos e poetas do gênero.

Embora Mangueirense de coração, Beth foi homenageada pela Velha Guarda da Portela, com uma placa alusiva ao fato de ser a cantora que mais gravou seus compositores.

Em junho de 2002, recebeu das mãos de D. Zica, viúva de Cartola, o Troféu Eletrobrás de Música Popular Brasileira. A entrega desse Troféu, realizada no Teatro Rival do Rio de Janeiro, tornou-se, com Beth Carvalho, um recorde de bilheteria da casa.

Carioca da gema e amiga de Cuba, foi solicitada pela presidência da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para entregar a Fidel Castro, o título de Cidadão Honorário da cidade.

Seu 26º disco, “Pagode de Mesa 2”, concorreu ao Grammy Latino na categoria melhor disco de samba. O 27° foi o CD “Nome Sagrado – Beth Carvalho canta Nelson Cavaquinho”, seu compositor preferido, com participação do afilhado Zeca Pagodinho, Wilson das Neves, Guilherme de Brito (parceiro mais constante de Nelson). Este projeto foi tirado de uma gravação caseira do arquivo de Beth e vendido em bancas de jornal. A cantora obteve grande repercussão pela ousadia da empreitada e concorreu ao Prêmio TIM de Música Brasileira como melhor disco de samba.

Seu 28° CD, “Beth Carvalho canta Cartola“, foi uma compilação idealizada pelo jornalista e grande fã de Beth, Rodrigo Faour. Beth foi a intérprete preferida de Cartola e responsável pela volta desse grande mestre à mídia.

Em 2004, a cantora gravou seu primeiro DVD “Beth Carvalho, a Madrinha do Samba”, que lhe rendeu um disco de Platina. O CD que saiu junto foi disco de ouro e indicado ao Grammy Latino de 2005 como melhor álbum de samba.

Depois de lançar este trabalho com sucessos acumulados ao longo dos anos, em 2005 Beth Carvalho seguiu em turnê internacional, fechada com chave de ouro no Festival de Montreux, exatamente 18 anos após sua primeira apresentação na Suíça. Este registro será lançado em DVD pela gravadora Eagle, com distribuição na Europa, Japão, EUA e Brasil. A turnê mostrou sua força em números: mais de 10 mil pessoas assistiram ao show em Toulouse, na França, platéia lotada no Herbst Theatre, em São Francisco e lotação esgotada em Los Angeles.

Em dezembro do mesmo ano, a cantora abriu o Theatro Municipal do Rio de Janeiro para celebrar o Dia Nacional do Samba e seus 40 anos de carreira. O show antológico, que reuniu grandes sambistas da atualidade, como Dona Ivone Lara, Monarco, Nelson Sargento, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, entre outros, foi lançado em CD/DVD no fim de 2006, inaugurando seu próprio selo “Andança”.

Em 2007, a cantora lançou também pelo selo Andança, o CD/DVD “Beth Carvalho canta o Samba da Bahia”, com um repertório de sambas de compositores baianos, de diferentes gerações. O DVD foi gravado pela Conspiração Filmes em agosto de 2006, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Entre os convidados , estavam Gilberto Gil, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Olodum, Riachão, Danilo Caymmi, entre outros. O DVD traz ainda um histórico documentário sobre o samba de roda da Bahia.

[editar] FestivaisAos dezenove anos fica em terceiro lugar no III Festival Internacional da Canção de 1968, com a canção Andança, sendo seus compositores Paulinho Tapajós, Danilo Caymmi e Edmundo Souto, vocal: Golden Boys, da TV Globo - Canal 4, do Rio de Janeiro, atual Rede Globo.

Participou dos festivais de música das TV Excelsior, TV Record e TV Tupi. É estudiosa dos sambas brasileiros. Chegando a trabalhar com o legendário escritor e compositor Nelson Sargento.

Em 1971, Beth era a supercantora da escola de samba Unidos de São Carlos, atual GRES Estácio de Sá, indo para a Estação Primeira de Mangueira, e se dedicando totalmente a verde e rosa, que são as cores da escola.

Conheceu Jorge Aragão no bloco carnavalesco Cacique de Ramos . Onde cantava e desfilava animada, junto com o bloco. Jorge Aragão deu para ela gravar em 1977, a música Vou Festejar, que também é compositor Nelson Cavaquinho.

Ela é um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira, com dezenas de sucessos e participações importantes em diversos movimentos de apoio à música brasileira.

[editar] Turnês e descobertasFez turnês em Lisboa, Montreux, Paris, Madri, Atenas, Berlim, Miami e São Francisco.

Nesses anos todos de carreira descobriu talentos, tais como Jorge Aragão, Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Gracia do Salgueiro, Sombrinha, Arlindo Cruz, Quinteto em Branco e Preto, Zeca Pagodinho, Yamandú Costa e Alessandro Penezzi.

[editar] Composições e parcerias"A velha porta" - com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós
"Afina o meu violão" - com Paulinho Tapajós e Edmundo Souto
"Canção de esperar neném" - com Paulinho Tapajós
"Joatinga" - com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós
"Sereia" - adaptação do folclore baiano.
[editar] Espetáculos1968 - III Festival Internacional da Canção - junto com o conjunto vocal Os Golden Boys - Maracanãzinho, no Rio.
1969 - Olimpíada da Canção - realizado na Grécia
1969 - IV Festival Internacional da Canção - Maracanãzinho, Rio de Janeiro.
1979 - Show Beth Carvalho - no Cine Show Madureira, no Rio de Janeiro
1987 - Beth Carvalho ao vivo em Montreux
1991 - Show de Beth Carvalho - na cidade de Olímpia, SP.
1999 - Pagode de mesa - no Rio de Janeiro
1999 - Esquina carioca com Walter Alfaiate, Moacyr Luz, Luiz Carlos da Vila, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara - no Bar Pirajá, em São Paulo
2000 - convidada para participar do Show de Jorge Aragão - no Olimpo, Rio de Janeiro
2000 - Beth Carvalho e a bateria da Mangueira - no Olimpo, Rio de Janeiro.
2000 - Pagode de mesa 2 - Tom Brasil, São Paulo
2001 - Nome sagrado - Teatro Rival, Rio de Janeiro
2003 - participação especial junto com Ademilde Fonseca no espetáculo "Alma feminina", de Eliane Faria - Teatro Rival
2003 - Beth Carvalho e grupo "A fina flor do samba" - Centro Cultural Carioca - Rio de Janeiro
2004 - Riação convida Beth Carvalho - Projeto da idade do Mundo - Centro Cultural Banco do Brasil - Brasília, DF
2005 - Beth Carvalho e convidados - Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Dona Ivone Lara, Vó Maria e Jongo da Serrinha - Teatro Municipal do Rio de Janeiro, RJ
2006 - Beth Carvalho - Teatro Municipal do Rio de Janeiro, RJ
2006 - Beth Carvalho - Teatro do SESI - Porto Alegre, RS - Projeto Samba no Teatro
2006 - Beth Carvalho 60 anos - Canecão - Rio de Janeiro
2006 - Beth Carvalho canta o samba da Bahia - Teatro Castro Alves - Salvador, BA
2007 - Beth Carvalho canta o samba da Bahia - Canecão - Rio de Janeiro.
[editar] AtivismoÉ admiradora de Leonel Brizola, Fidel Castro e Hugo Chávez. É torcedora do Botafogo e filiada ao PDT. Foi uma das poucas artistas que apoiaram Luiz Inácio Lula da Silva em todas suas campanhas presidenciais (inclusive após o "mensalão"). Integrou o coro que entoou o jingle "Lula Lá" em 1989. Em 2011, apoiou a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. Também apóia o MST.[4]

Mora no Condomínio Edifício Praia Guinle, no bairro de São Conrado, Rio de Janeiro.

[editar] PolêmicasNo carnaval de 2007 foi injustiçada pela diretoria da Mangueira, sua escola de samba. Com problemas na coluna, pediu um carro alegórico para desfilar e foi atendida. Entretanto, no dia do desfile foi impedida de subir no carro, por Raimundo de Castro, um membro baluarte da Escola, que invocou o fato de ela não ser baluarte. Isso deixou Beth muito desapontada com os diretores da escola, pois no ano anterior, ela havia saído no mesmo carro, autorizada por Alvinho, Presidente da Escola na época.

Desde o episódio, Beth se afastou dos eventos da escola. No carnaval de 2008, Beth participou da homenagem a Cartola, mas fora da Mangueira. A cantora saiu na Viradouro, que também homenageou o centenário do compositor fundador da escola verde e rosa.

Beth afirmou, em nota publicada em seu site oficial que "jamais deixaria de ser mangueirense, e que estará sempre com o seu coração na verde e rosa". Porém afirmou que "jamais voltará a pisar na quadra da escola enquanto não receber um pedido formal de desculpas por parte do presidente" (Percival Pires, o Perci)

Percival não é mais o presidente da escola, pois renunciou ao cargo após denúncias de envolvimento com o tráfico de drogas no morro da Mangueira.

Entretanto a vice-presidente Chininha, que assumiu seu posto, pertence ao mesmo grupo político que barrou Beth. A única chance de Beth voltar à escola seria a eleição de uma nova diretoria, ou então o tal pedido formal de desculpas ser feito, o que aconteceu logo após o carnaval de 2009, Ivo Meirelles, o novo presidente foi na casa de Beth Carvalho com a imprensa, pedir desculpas e anunciar que ela iria homenagear Nelson Cavaquinho no enredo de 2011.

Em 2011, depois de uma ausência de quatro anos, Beth voltou a prestigiar a escola do coração. Ela foi ao desfile de cadeira de rodas, devido a uma cirurgia recente.[5]

[editar] Problemas de saúdeEm 2010, Beth Carvalho vem enfrentando um drama pessoal: ela sofreu uma fissura no sacro, um osso localizado na base da coluna vertebral. Devido a esse problema, Beth está deitada na cama desde janeiro, sem poder nem se sentar ou andar. O problema foi agravado por uma neuropatia, causada por ela ter ficado muito tempo na mesma posição durante a cirurgia na coluna.

O problema na coluna foi provocado por uma artrose no fêmur que fazia com que a cantora andasse mancando, causando a fissura. No entanto, ela sempre se demonstrou otimista pela recuperação e feliz por receber o total apoio da família e dos amigos.

No final de 2010 Beth voltou aos palcos em um show no Píer Mauá, no Rio de Janeiro.

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